<div style="text-align: justify;"> <span style="font-size:14px;">A Policia Civil de Araguaína prendeu nesta sexta-feira, 22, dois acusados pelo assassinato do presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sintet) e professor Fabriciano Correia Borges, 39 anos, ocorrido no dia 8 de novembro do ano passado em sua residência na Rua Santa Inês, Setor Raizal. </span><span style="font-size:14px;">Na época, o corpo do sindicalista foi encontrado com os pés e as mãos amarrados com fio de energia, além do pescoço. </span><br /> <br /> <span style="font-size:14px;">De acordo com a Polícia, outros dois acusados pelo crime estão foragidos, mas já foram expedidos mandados de prisão contra eles. Entre os presos está </span><span style="font-size: 14px;">Artur Rodrigues Santos, 19 anos, que mentiu à Policia afirmando que tinha 17 anos para não imagem divulgada. </span><span style="font-size: 14px;">O outro acusado é K</span><span style="font-size: 14px;">leidione Rosa Bezerra, de 19 anos</span><span style="font-size: 14px;">.</span></div> <div style="text-align: justify;"> <br /> <span style="font-size:14px;">Segundo a Delegada Verônica, o crime não teve nenhuma ligação política, sindical ou homofóbica, mas trata-se de um latrocínio [roubo seguido de morte]. Ainda conforme a Delegada, os dois jovens confessaram a autoria do crime durante depoimento à polícia. <em>“Foi um latrocínio. Objetivo era simplesmente roubar, não teve crime homofóbico e nem motivação política,”</em> disse.</span><br /> <br /> <span style="font-size: 14px;"><em>“Eles combinaram de ir para a casa da vítima, tiverem relação sexual, estavam dormindo na mesma cama, quando o outro chegou, roubou alguns pertences, depois mataram ele sufocado"</em>, contou Verônica, ao site Araguaína Notícias. </span><br /> <br /> <span style="font-size: 14px;">Ainda conforme a Delegada, em seguida amarram o corpo, mãos, pés e pescoço, depois colocaram o travesseiro sobre o rosto de Fabriciano. A intenção dos acusados, segundo a polícia, era simplesmente roubar, mas depois ficaram com medo de serem reconhecidos e mataram a vítima.</span><br /> <br /> <span style="font-size:14px;"><strong><u>Detalhes do crime</u></strong><br /> <br /> De acordo com o site Araguaína Notícias, Elisafran Gonçalves, que tinha um relacionamento amoroso com Fabriciano há dois anos é o acusado de ser o mentor intelectual do crime, facilitando a entrada dos outros criminosos na residência para efetuar o roubo. Segundo a Polícia, enquanto Fabriciano dormia, foi dominado e amordaçado por três elementos, e um deles segurava uma faca em seu pescoço.<br /> <br /> Porém, no momento em que a vítima já estava desacordada, um dos rapazes acabou entregando o suposto mentor do crime, quando falou: <em>“Elisafran, o serviço já está pronto”</em>. Como este ficou com medo da vítima ter ouvido e entender que houve a participação do parceiro (Elisafram) no caso, então decidiram tirar a vida do sindicalista, segundo a Policia. Fabriciano morreu por asfixia.<br /> <br /> <strong><u>Cena do crime</u></strong><br /> <br /> Durante o latrocínio os elementos levaram 01 notebook, uma câmera digital e o um celular. Segundo o delegado </span><span style="font-size: 14px;">Manoel Laeldo Santos</span><span style="font-size: 14px;"> todos os pertencentes de Fabricio foram encontrados com um dos acusados. Na época que ocorreu o crime, novembro de 2011, a Polícia encontrou um envelope escrito “Cagueta,” expressão coloquial para se referir à aquele que denunciou algo ilícito. Já o corpo foi encontrado estrangulado, com um fio amarrado no pescoço, além dos pés e mãos que estavam atados. Além disso, havia um travesseiro sobre o rosto.</span></div> <div style="text-align: justify;"> <br /> <span style="font-size:14px;"><u><strong>A investigação</strong></u><br /> <br /> Segundo o Araguaína Notícias, o Delegado declarou que após meses de investigação, e através de uma suposta autoria que chegaram aos criminosos. Buscamos todas as informações para convencer a Justiça da prisão temporária que no momento é de 30 dias, para assim, chegarmos a apurar todos provas do crime. Na época foram encontrados no local latas de cerveja, televisão e o som estavam ligados. A perícia colheu as impressões digitais no envelope e fez o exame grafotécnico para identificar o autor.</span><br /> <br /> <u><strong><span style="font-size: 14px;">O crime</span></strong></u><br /> <br /> <span style="font-size:14px;">Fabriciano Correia Borges, tinha 39 anos e foi encontrado morto em sua residência no dia 8 de novembro, em Araguaína. Natural de Floriano (PI), Fabriciano era professor das redes pública municipal e estadual, diretor de Saúde do Trabalhador do SINTET central, presidente do SINTET Regional de Araguaína, conselheiro municipal da Educação de Araguaína, diretor da UNCME- União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação, conselheiro do FUNDEB e membro da Executiva Municipal e Estadual do Partido dos Trabalhadores.</span><br /> </div>