<div style="text-align: justify;"> <span style="font-size:14px;">Após a prisão de dois, dos quatro, acusados de terem assassinado o professor e sindicalista Fabriciano Borges, 39 anos, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Tocantins - (Sintet) divulgou nota parabenizando o trabalho da Polícia Civil e afirmando que o crime há "clara nuances de homofobia", visto que o mentor, Elisafran Gonçalves de Sousa, 20 anos, [que está foragido] tinha um relacionamento íntimo com a vítima há anos.<br /> <br /> Na tarde da última sexta (22), a Polícia prendeu Artur Rodrigues Santos e Kleidione Rosa Bezerra, ambos com 19 anos. Outros dois estão foragidos e já foram expedidos mandados de prisão contra os acusados.<br /> <br /> Em nota, o presidente do Sintet, José Roque Santiago, destacou a atuação da Polícia como uma "cuidadosa investigação" e afirmou que o sindicato, durante todo tempo cobrou das autoridades rapidez nas investigações e prisão dos acusados, buscando apoio de deputados na Assembleia Estadual e na Secretaria de Segurança Pública. <em>"Desse modo, parabenizamos o serviço da Polícia tocantinense pela resolução de mais esse caso"</em>, disse.<br /> <br /> De acordo com José Roque, o Sintet luta contra toda forma de discriminação, preconceito e homofobia e estará sempre vigilante na defesa dos direitos humanos da população LGBT. <em>"Mesmo o caso sendo apontado como latrocínio - roubo seguido de morte - há nuances claros de homofobia, na forma da violência, truculência e tortura na execução"</em>, afirmou.<br /> <br /> <em>"Sabemos que não teremos mais a força, o compromisso, garra, a dedicação e o amor de Fabriciano entre nós, porém, nos conforta que pessoas tão más responderão na Justiça por ato tão bárbaro e covarde. Que possamos ter uma sociedade mais tolerante, mais justa e menos violenta. É o que pretendemos e lutamos sempre"</em>, finaliza.</span></div>