<div style="text-align: justify;"> <span style="font-size:14px;"><u><strong>Arnaldo Filho</strong></u><br /> <em>Portal AF Notícias</em><br /> <br /> Após a polêmica causada em consequência da demora e dos transtornos decorrentes das obras de reforma e ampliação da Câmara Municipal de Araguaína, o vice-prefeito Fraudineis Fiomare (PMDB), que exercia a função de Diretor Administrativo durante a contratação dos serviços, falou ao <strong><em>Portal AF Notícias</em></strong> sobre a situação.<br /> <br /> Para os atuais vereadores, as obras estão demorando e tem um custo acima do previsto, que chegará a quase 1,8 milhão de reais. Para a população, a obstrução da calçada com material de construção e contêiner tem causado transtornos a pedestres e motoristas.<br /> <br /> <u><strong>Necessidade de ampliação</strong></u><br /> <br /> O vice-prefeito iniciou esclarecendo que a necessidade de reforma e ampliação do prédio só foi requerida em virtude do aumento no número de vereadores, de 11 para 17, destacando ainda que o então presidente Elenil da Penha se posicionou de forma contrária por entender desnecessário o aumento, além dos custos que traria ao Município.<br /> <br /> <u><strong>A obra</strong></u><br /> <br /> Fraudineis foi questionado pela reportagem sobre os motivos que levaram à realização de duas licitações para a mesma obra, nos valores de R$1.196.951,88 e R$ 420.392,46. Conforme explicou, no primeiro momento a Câmara não tinha recursos suficientes para executar todo o projeto e, por isso, licitou apenas o valor que já estava em caixa. Posteriormente, a gestão da Casa conseguiu economizar mais e então licitou o restante da obra. <em>“Não sabíamos se conseguiríamos economizar todo o valor necessário até o final de 2012, por isso foram feitas duas licitações. Foi também um meio de evitar aditivos ao contrato”</em>, disse.<br /> <br /> Fraudineis explicou ainda que todo o recurso economizado pela Câmara, cerca de 1,8 milhão, foi repassado à Prefeitura por meio de um Fundo para Reforma e Ampliação da Câmara. <em>“A licitação, contratação, execução e fiscalização da obra ficou por conta da prefeitura. Nós apenas economizamos e repassamos os recursos”</em>, afirmou, acrescentando que não há atrasos na obra, visto que o 2º contrato dá um prazo de 240 dias para conclusão, a partir de dezembro 2012.<br /> <br /> <u><strong>Nova Câmara</strong></u><br /> <br /> Segundo o vice-prefeito, a intenção do presidente Elenil da Penha era construir uma nova Câmara em local mais amplo. Neste caso as obras não causariam nenhum transtorno à população. No entanto, na época houve a oposição de alguns parlamentares que não chegaram a um consenso acerca do novo lugar.<em> “Tínhamos inclusive o projeto pronto”</em>, relembrou.<br /> <br /> <strong><u>Acessibilidade</u></strong><br /> <br /> Fraudineis ainda rebateu aos questionamentos de que a Câmara não possui acessibilidade. <em>“Fomos nós que garantimos acessibilidade na Câmara com a implantação de elevador. Neste novo prédio há outro elevador e um banheiro adaptado exclusivamente para cadeirantes”</em>, afirmou. <br /> <br /> <u><strong>O aditivo</strong></u><br /> <br /> Para concluir as obras de reforma e ampliação do prédio, a MVL Construtora solicitou à Câmara a aprovação de um aditivo de R$ 169.943,99. Mas, de acordo com Fraudineis, esse valor só está sendo requerido em virtude de imprevistos durante a execução do projeto e mudanças propostas por alguns vereadores da atual legislatura. <em>“O valor que deixamos licitado era suficiente para concluir a obra, se não fosse alguns imprevistos e mudanças propostas pelos atuais vereadores”</em>, finalizou.</span></div>