Deputados consideram "nociva" a atuação de institutos de pesquisas eleitorais
Por Redação AF
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10/10/2012 13h55 - Atualizado há 5 anos
<div style="text-align: justify; "> <span style="font-size:14px;">As pesquisas de opinião pública e suposta compra de votos foram os assuntos mais debatidos pelos deputados na sessão matutina desta quarta-feira, dia 10. Os parlamentares consideraram nociva a atuação de alguns institutos durante o pleito estadual. Eles defendem maior regulamentação do segmento a fim de proteger o eleitor de tentativas de manipulação na escolha dos candidatos.<br /> <br /> O deputado Wanderlei Barbosa (PEN) afirmou que, neste ano, além das disparidades observadas entre institutos, o processo eleitoral ficou comprometido por suposta compra generalizada de votos, denunciada, segundo ele, pelos próprios eleitores.<br /> <br /> A parlamentar Josi Nunes (PMDB) acrescentou que o eleitor deve ser orientado pela verdade e, para isso, o processo deve ser moralizado. “Precisamos regulamentar as pesquisas para que elas sejam um instrumento de avaliação interna e não fator de pressão”.<br /> <br /> Para o deputado Stalin Bucar (PR), “as pessoas já ficam na expectativa da próxima pesquisa, que, de certa forma, influencia a decisão do eleitor”. Já para Eli Borges (PMDB), “o processo político deveria despertar no eleitor o espírito de conquista, não de guerra, como vem ocorrendo”.<br /> <br /> Por fim, um alerta foi feito pelo petista Zé Roberto. De acordo com o deputado, a prática da compra de votos que prejudica tanto políticos como eleitores. “Precisamos melhorar o nível das campanhas. Candidato tem que discutir as diferenças nos debates políticos e melhorar suas propostas, em vez de focar em acusações e recorrer à apelação e à baixaria”, defendeu. <em>(Penaforte Dias e Maisa Medeiros)</em></span></div>