Juiz concede liminar que determina imediata liberdade de Carlinhos Cachoeira

Por Redação AF
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16/10/2012 08h49 - Atualizado há 5 anos
<div style="text-align: justify; "> <span style="font-size:14px;">O empres&aacute;rio de jogos ilegais Carlos Augusto Ramos Cachoeira, Carlinhos Cachoeira, obteve decis&atilde;o liminar que determina sua imediata liberta&ccedil;&atilde;o da pris&atilde;o. A decis&atilde;o foi tomada pelo juiz Tourinho Neto, do Tribunal Regional Federal da 1&ordf; Regi&atilde;o (TRF1), que concedeu ontem (15) a liminar. O magistrado tomou a decis&atilde;o monocr&aacute;tica determinando a &ldquo;imediata soltura do r&eacute;u, se por outro motivo n&atilde;o estiver preso&rdquo;.<br /> <br /> Cachoeira est&aacute; preso preventivamente h&aacute; mais de sete meses, no Centro de Deten&ccedil;&atilde;o Provis&oacute;ria do Distrito Federal, a Penitenci&aacute;ria da Papuda. Em caso de recurso, a medida ser&aacute; analisada pela Terceira Turma do TRF1, composta por tr&ecirc;s magistrados. As reuni&otilde;es ocorrem &agrave;s segundas e ter&ccedil;as-feiras.<br /> <br /> Cachoeira foi preso por decis&atilde;o da 11&ordf; Vara Federal de Goi&acirc;nia devido ao seu envolvimento com uma s&eacute;rie de irregularidades identificadas pela Opera&ccedil;&atilde;o Monte Carlo, da Pol&iacute;cia Federal (PF). No m&ecirc;s passado, a defesa pediu o relaxamento da pris&atilde;o, mas o habeas corpus foi negado pelo juiz Daniel Guerra Alves, no &uacute;ltimo dia 28.<br /> <br /> A a&ccedil;&atilde;o judicial ainda est&aacute; em fase de instru&ccedil;&atilde;o na primeira inst&acirc;ncia. A pedido da defesa, o juiz Tourinho Neto determinou que as operadoras telef&ocirc;nicas forne&ccedil;am as senhas que deram aos policiais federais e informem quando foram dadas, assim como quando e quem as acessou.<br /> <br /> A medida, segundo o TRF1, &eacute; necess&aacute;ria para definir a legalidade e legitimidade das intercepta&ccedil;&otilde;es telef&ocirc;nicas feitas pela PF. O cumprimento dessa dilig&ecirc;ncia ainda n&atilde;o ocorreu. Tourinho Neto disse ser &ldquo;inadmiss&iacute;vel que a liberdade do paciente esteja nas m&atilde;os das operadoras&rdquo;.</span></div>
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