<div style="text-align: justify; "> <span style="font-size:14px;">A CIPRA (Companhia Independente de Polícia Militar Rodoviária e Ambiental), a Saneatins, o Naturatins e a Secretária Municipal do Meio Ambiente, foram oficiados pelo Ministério Publico Estadual, na semana passada, a prestarem esclarecimentos em relação à uma denúncia de crime ambiental em Araguaína.<br /> <br /> Segundo a Promotora de Justiça Ana Paula Reigota Catini, da 12ª Promotoria de Justiça de Araguaína (Defesa do Meio Ambiente e Urbanismo), foi instaurado procedimento administrativo para que os 4 oficiados prestem informações sobre o lançamento de esgoto no Rio Lontra em Araguaína, realizado pela Saneatins.<br /> <br /> <u><span style="color: rgb(0, 0, 205); "><strong>As evidências</strong></span></u><br /> <br /> O problema acontece desde o ano de 2010, e além da Saneatins, outras empresas em Araguaína jogam esgoto no Rio Lontra, sem o tratamento adequado, conforme denúncia protocolada no MP no dia 28 de setembro. Também uma vistoria realizada no dia 30 de agosto por técnicos da CIPRA, foi constatado que a água apresentava uma coloração diferente, com odor desagradável e no local estava sendo despejados os resíduos líquidos, “cor de churume.” <br /> <br /> <u><strong><span style="color: rgb(0, 0, 205); ">O flagrante</span></strong></u><br /> <br /> A reportagem esteve no local durante a manhã do último dia 13 e gravou as imagens do esgoto sendo lançado no Rio. A foto que ilustra a matéria mostra nitidamente a coloração escura na água. Também a própria placa colocada pela Saneatins denuncia o despejo inadequado dos resíduos líquidos: “Ponto de Lançamento de Esgoto Tratado. Proibido pescar, tomar banho e nadar.”<br /> <br /> <u><span style="color: rgb(0, 0, 205); "><strong>Mais reclamaçõe</strong></span>s</u><br /> <br /> O descaso já foi denunciado pelo Portal Araguaína Notícias no dia 10 de outubro, quando a reportagem intitulada “Em Araguaína, moradores reclamam do esgoto sem tratamento despejado no Rio Lontra; autoridades permanecem em silêncio,” mostrou a reclamção feita por moradores do bairro JK que sofrem as consequências há pelo menos dois anos e as autoridades não haviam tomavado providências.</span></div>