Chapas que disputaram eleições em Tocantínia responderão por compra de votos

Por Redação AF
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19/10/2012 10h45 - Atualizado há 5 anos
<div style="text-align: justify; "> <span style="font-size:14px;">Sob a acusa&ccedil;&atilde;o de compra de votos, os candidatos das duas chapas concorrentes ao cargo de prefeito e vice-prefeito em Tocant&iacute;nia, na regi&atilde;o central do Estado, tornaram-se alvo de representa&ccedil;&otilde;es propostas &agrave; Justi&ccedil;a Eleitoral pelo Minist&eacute;rio P&uacute;blico do Estado (MPE), visando &agrave; abertura de investiga&ccedil;&otilde;es judiciais, que podem lev&aacute;-los &agrave; inelegibilidade, ao pagamento de multa e &agrave; cassa&ccedil;&atilde;o do registro (no caso dos n&atilde;o eleitos) e do diploma (no caso dos eleitos).<br /> <br /> As representa&ccedil;&otilde;es foram apresentadas pelo Promotor de Justi&ccedil;a Vilmar Ferreira de Oliveira ao juiz da 5&ordf; Zona Eleitoral, de Miracema do Tocantins, acompanhadas pelas respectivas den&uacute;ncias, que visam ao interrogat&oacute;rio dos envolvidos e ao acompanhamento do processo at&eacute; o julgamento final.<br /> <br /> No caso do prefeito eleito, Muniz Ara&uacute;jo Pereira, e de seu vice, Nilo Cavalcante Monteiro, a compra de votos (especificada no art. 299 do C&oacute;digo Eleitoral - Lei 4.737/65) teria sido praticada por terceiros, em favor dos candidatos majorit&aacute;rios e, ainda, de Josem&iacute;lio Maur&iacute;cio le&atilde;o, que concorria a vereador, n&atilde;o eleito. A representa&ccedil;&atilde;o cita, nominalmente, tr&ecirc;s pessoas, abordadas em 29 de setembro: uma tendo recebido R$ 200,00 em troca de seu voto, enquanto &agrave;s outras duas teriam sido oferecidas quantias individuais de R$ 300,00, recusadas pelas mesmas. Os casos foram noticiados &agrave; pol&iacute;cia no mesmo dia.<br /> <br /> Em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; chapa majorit&aacute;ria n&atilde;o eleita, encabe&ccedil;ada pelo prefeitur&aacute;vel Mosaniel Martins Caldeira, a compra dos votos de quatro jovens, no valor total de R$ 300,00, teria sido praticada diretamente pelo candidato a vice, Jean Andrade Bucar, no dia 5 de outubro. Uma das jovens gravou a conversa, enquanto outra tirou fotos do encontro com o candidato, segundo provas anexas aos autos. No dia seguinte ao fato, o caso foi registrado na central de flagrantes do munic&iacute;pio.</span></div>
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