<div style="text-align: justify; "> <span style="font-size:14px;">Na próxima segunda-feira, 22, os integrantes da Assocarne - Associação Do Comércio Varejista De Carnes Fresca E Derivados De Araguaína, farão uma notificação extrajudicial à presidência da entidade para que preste contas de recursos provenientes de contribuições dos associados.<br /> <br /> O presidente José Nilton de Oliveira, bem como toda a Diretoria da Assocarne deverão prestar contas parcial ou total dos recursos, bem como os gastos, oriundos da contribuição arbitrada para o custeio do cumprimento do Termo de Ajustamento de Conduta firmado com o MPE - Ministério Público Estadual e ADAPEC, cuja finalidade era adequar as instalações físicas do Matadouro Público Municipal de Araguaína.<br /> <br /> A notificação estabelece um prazo improrrogável de 48 horas para que as informações sejam prestadas, contendo os seguintes itens: gastos e receitas, seus respectivos recibos e notas fiscais, autuados em pastas próprias da associação e com o demonstrativo contábil da atividade (contribuição para custeio do TAC) e da Associação disponibilizando o acesso aos associados.<br /> <br /> Havendo recusa no repasse das informações, os associados suspenderão o pagamento das taxas cobradas por cabeça de gado abatido que atualmente custa R$ 40,00 (quarenta reais) e que deveria ser usado para providenciar as adequações exigidas pelo Ministério Público Estadual.<br /> <br /> Segundo informações, são abatidas aproximadamente 2.100 cabeças mensais gerando um lucro de mais de 80 mil reais. “Utilizou o TAC para captar recursos, mas não presta contas e nem a classe está tendo resultados”, disse Sebastião Toquinho, ex-presidente e fundador da Assocarne. Ainda segundo ele, parte das adequações previstas no Termo de Ajustamento de Conduta ainda não foram executadas. </span><span style="font-size:14px;">Cerca de 140 membros fazem parte da Associação..</span><br /> <br /> <span style="font-size:14px;">A notificação extrajudicial ressalta que durante a atual gestão ainda não foi convocada a Assembleia Geral Ordinária para aprovação do parecer sobre o balanço do exercício financeiro, sobre a previsão orçamentária, no qual também fica notificada a diretoria sobre o descumprimento do Art. 44, alínea “e” do Estatuto da Associação.<br /> <br /> <u><strong>Entenda</strong></u></span><br /> <br /> <span style="font-size:14px;">Em março deste ano o Ministério Público Estadual (MPE) recomendou à Agência de Defesa Agropecuária do Tocantins (Adapec) que interditasse o frigorífico por não cumprir o Termo de Ajustamento de Conduta firmado no ano de 2011.<br /> <br /> Segundo o MPE, a Assocarne não havia adotado as medidas estipuladas no TAC no sentido de se adequar às normas sanitárias determinadas na Legislação Federal e portarias do Ministério da Agricultura e Adapec. </span><br /> <br /> <span style="font-size: 14px; ">Durante visita, o MPE constatou que às câmaras de refrigeração, que chegaram a ser instaladas, mas não estavam funcionando. </span></div> <br /> <span style="font-size:14px;">Na época, o representante do frigorífico, José Nilton de Oliveira, justificou que ainda não havia cumprido as exigências devido às dificuldades na locação de serviços para finalizar as obras e à falta de compreensão dos demais associados. Na reforma, deveria ser investido um montante de R$ 1.000.000,00. Daí passou-se a cobrar uma taxa de R$ 40,00 por cabeça abatida no Frigorífico para custear as despesas.</span>