Bancos cobram tarifas que o BC proíbe

Por Redação AF
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25/10/2012 13h37 - Atualizado há 5 anos
<div style="text-align: justify; "> <span style="font-size:14px;">Apesar das restri&ccedil;&otilde;es impostas pelo governo &agrave; cobran&ccedil;a de tarifas banc&aacute;rias, as institui&ccedil;&otilde;es financeiras est&atilde;o criando novas tarifas e achando brechas nas normas para cobrar por servi&ccedil;os n&atilde;o contratados pelos clientes.<br /> <br /> Neste ano, as reclama&ccedil;&otilde;es contra os bancos somente por custos que n&atilde;o foram acordados j&aacute; somam o equivalente a dos dois anos anteriores juntos, segundo dados compilados pela Secretaria de Defesa do Consumidor do Minist&eacute;rio da Justi&ccedil;a.<br /> <br /> Dados do Banco Central tamb&eacute;m apontam que a cobran&ccedil;a irregular de servi&ccedil;os n&atilde;o contratados vem ganhando destaque no ranking de reclama&ccedil;&otilde;es da institui&ccedil;&atilde;o, que considera s&oacute; queixas confirmadas como procedentes. No ano passado, elas mais do que triplicaram.<br /> <br /> Um dos problemas apontados pela economista Ione Amorim, do Idec (Instituto de Defesa do Consumidor), s&atilde;o os pacotes de servi&ccedil;os oferecidos pelos bancos. &quot;As institui&ccedil;&otilde;es financeiras est&atilde;o usando os pacotes para validar a cobran&ccedil;a de outras tarifas&quot;, diz. &quot;S&atilde;o um caminho para driblar as normas.&quot;<br /> <br /> Segundo ela, os principais problemas ocorrem nos chamados servi&ccedil;os diferenciados, que incluem desde aluguel de cofres a envio de mensagens autom&aacute;ticas e administra&ccedil;&atilde;o de fundos de investimento. Muitas vezes classificados com nomes diferentes, eles s&atilde;o de dif&iacute;cil compara&ccedil;&atilde;o pelos clientes. Algumas dessas cobran&ccedil;as tamb&eacute;m incluem itens que o BC pro&iacute;be.<br /> <br /> O Bradesco, por exemplo, passou a cobrar dos clientes, em julho deste ano, pela visualiza&ccedil;&atilde;o da imagem dos cheques emitidos nas consultas pela internet. A tarifa de R$ 2 &eacute; classificada pelo banco como uma remunera&ccedil;&atilde;o por &quot;servi&ccedil;os diferenciados&quot;.<br /> <br /> Segundo a institui&ccedil;&atilde;o, o servi&ccedil;o foi implantado gradualmente em todo pa&iacute;s e s&oacute; n&atilde;o foi cobrado enquanto era apenas um projeto-piloto.<br /> <br /> O chefe do Departamento de Normas do BC, S&eacute;rgio Odilon, diz que a cobran&ccedil;a &eacute; irregular. Ele orienta os clientes a denunciar ao BC sempre que identificarem que algum custo foge a regra. Amorim destaca que, mesmo nos pacotes, o cliente precisa ser previamente informado sobre novas cobran&ccedil;as.<br /> <br /> Nessa linha, de acordo com o Idec, o Santander criou novos tipos de extratos, chamados de &quot;inteligentes&quot;, que chegam a custar R$ 4,90. O banco diz que esse extrato traz muitas informa&ccedil;&otilde;es al&eacute;m da movimenta&ccedil;&atilde;o de conta e &eacute; enviado pelo correio. <em>(Folha Online)</em></span></div>
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