Documentário que conta história de Cônego João Lima será exibido hoje

Por Redação AF
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05/12/2013 16h14 - Atualizado há 5 anos
<div style="text-align: justify;"> <span style="font-size:14px;">O document&aacute;rio &lsquo;Padre Jo&atilde;o da Boa Vista&rsquo;, o C&ocirc;nego Jo&atilde;o Lima, ser&aacute; exibido em Aragua&iacute;na nesta sexta-feira, 13 de dezembro, &agrave;s 20h, no campus da Uniersidade Federal do Tocantins.&nbsp; O document&aacute;rio, do diretor H&eacute;lio brito, &eacute; fruto do Edital de Cultura do Governo do Tocantins/Pr&ecirc;mio Cac&aacute; Diegues de Apoio &agrave; Produ&ccedil;&atilde;o Audiovisual/2011.<br /> <br /> O document&aacute;rio tem 45 minutos de dura&ccedil;&atilde;o e foi filmado em Tocantin&oacute;polis e Aragua&iacute;na.&nbsp;<br /> <br /> Padre Jo&atilde;o da Boa Vista, &eacute; uma lenda em toda a regi&atilde;o dos estados do Tocantins, Maranh&atilde;o, Par&aacute; e Goi&aacute;s at&eacute; hoje. Mas pouca gente conhece sua hist&oacute;ria em Aragua&iacute;na, cidade que lhe presta grande homenagem.<br /> <br /> Antes de ser Aragua&iacute;na, essa cidade se chamava Lontra e pertenceu ao munic&iacute;pio de Boa Vista do Tocantins, hoje Tocantin&oacute;polis. Nesse tempo, Filad&eacute;lfia tamb&eacute;m fazia parte do munic&iacute;pio de Boa Vista. E o Padre Jo&atilde;o Lima percorria toda essa regi&atilde;o a cavalo, fazendo suas desobrigas, de Boa Vista at&eacute; Nova Olinda. Por causa disso os primeiros moradores de Aragua&iacute;na prestaram essa homenagem ao Padre Jo&atilde;o Lima, que posteriormente ficou conhecido como C&ocirc;nego Jo&atilde;o Lima.<br /> <br /> Padre Jo&atilde;o foi a grande lideran&ccedil;a pol&iacute;tica e religiosa dessa regi&atilde;o durante 50 anos, de 1897 a 1947, quando veio a falecer, ao cair de um cavalo. Tinha 78 anos de idade na &eacute;poca.<br /> <br /> <u><strong>Trailer</strong></u></span><br /> <br /> <div class="media_embed" style="text-align: center;"> <iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="//www.youtube.com/embed/Jd6jhb0gQx0" width="420"></iframe></div> <span style="font-size:14px;"><u><strong>SINOPSE</strong></u><br /> <br /> O escritor Ney Walc&aacute;cer Alves de Oliveira, em seu livro &quot;Caminhos do Reencontro&quot; assim define o pol&ecirc;mico C&ocirc;nego Jo&atilde;o Lima: &quot;Jo&atilde;o de Sousa Lima - o padre Jo&atilde;o da Boa Vista - era uma figura pol&ecirc;mica, de personalidade complexa, dessas que s&oacute; os simpl&oacute;rios, na singeleza de seu racioc&iacute;nio, sabiam entender sem indaga&ccedil;&otilde;es, nem questionamentos. Nele existiam tr&ecirc;s entes distintos: 1) o pastor de almas, guia espiritual da comunidade; 2) o l&iacute;der pol&iacute;tico, amado por uns e por outros odiado; 3) e o comandante paramilitar, ao mesmo tempo desafiador e paternal, temido por quase todos&quot;.<br /> <br /> <strong><u>SOBRE LE&Atilde;O LEDA</u></strong><br /> <br /> Padre Jo&atilde;o Lima adquiriu fama e poder depois de vencer uma guerra travada contra o l&iacute;der pol&iacute;tico Le&atilde;o Leda, maranhense de Graja&uacute;, que tinha planos de criar um novo estado naquela regi&atilde;o, que seria a jun&ccedil;&atilde;o do sul do Maranh&atilde;o e sul do Par&aacute;, com o norte de Goi&aacute;s, mais ou menos de Aragua&iacute;na para cima. De certa forma, Padre Jo&atilde;o abortou esse plano, pois Le&atilde;o Leda se mudara para Boa Vista para, de l&aacute;, comandar todo esse processo. Na luta contra Padre Jo&atilde;o, Le&atilde;o Leda foi derrotado e entrou para a hist&oacute;ria como &quot;um bandido&quot; e padre Jo&atilde;o como &quot;um her&oacute;i&quot;.<br /> <br /> Na minha opini&atilde;o &eacute; uma injusti&ccedil;a, pois na verdade ali n&atilde;o tinha her&oacute;is nem bandidos, tinha homens fortes e destemidos, vivendo o seu tempo e o seu espa&ccedil;o,&nbsp; e forjando a hist&oacute;ria, na maioria das vezes atrav&eacute;s da luta armada. Le&atilde;o Leda tem descendentes no Tocantins, pessoas importantes, inclusive. O plano de Le&atilde;o Leda continua vivo ainda hoje, no desejo dos maranhenses de criarem o estado do Maranh&atilde;o do Sul. Sem o norte de Goi&aacute;s, claro, que hoje &eacute; o estado do Tocantins.<br /> <br /> <u><strong>PRODU&Ccedil;&Atilde;O</strong></u><br /> <br /> O document&aacute;rio come&ccedil;ou a ser filmado em janeiro de 2012 e teve suas grava&ccedil;&otilde;es conclu&iacute;das em agosto de 2013.&nbsp; Previsto para ser um curta-metragem de 20 minutos, a riqueza do tema nos levou a alongar o filme, visto que um curta seria muito pouco para dar conta de uma hist&oacute;ria t&atilde;o rica, que abrange 60 anos de hist&oacute;ria dessa regi&atilde;o do Brasil, indo de 1900 a 1960. Padre Jo&atilde;o faleceu em 1947, aos 78 anos de idade. Seus restos mortais est&atilde;o depositados na cripta da bela Catedral de Tocantin&oacute;polis (antiga Boa Vista), ao lado de outros religiosos importantes da rica hist&oacute;ria dessa cidade.<br /> <br /> <u><strong>REVOLU&Ccedil;&Otilde;ES DE BOA VISTA</strong></u><br /> <br /> Ao longo de sua hist&oacute;ria Boa Vista do Tocantins viveu 03 revolu&ccedil;&otilde;es, verdadeiras guerras civis.<br /> A primeira foi em 1892: entre os partid&aacute;rios do Frei Gil Villanova e os partid&aacute;rios do Coronel Carlos Leit&atilde;o.<br /> A segunda foi em 1907, entre o C&ocirc;nego Jo&atilde;o Lima e o l&iacute;der pol&iacute;tico maranhense Le&atilde;o Leda.<br /> E a terceira em 1936, entre os partid&aacute;rios do C&ocirc;nego Jo&atilde;o Lima e os pol&iacute;ticos que faziam oposi&ccedil;&atilde;o a ele, dentre eles o ex-deputado Darci Marinho.<br /> <br /> <u><strong>ENTREVISTADOS</strong></u><br /> <br /> &bull;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Ney Walc&aacute;cer Alves de Oliveira: professor e escritor.<br /> &bull;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Ribamar Marinho, ex-prefeito de Tocantin&oacute;polis e filho do ex-deputado Darci Marinho.<br /> &bull;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Darci Coelho: ex-deputado federal.<br /> &bull;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp; Moradores antigos de Tocantin&oacute;polis.</span></div> <br />
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