<span style="font-size:14px;">O Tribunal de Justi&ccedil;a do Tocantins acatou a solicita&ccedil;&atilde;o do Minist&eacute;rio P&uacute;blico do Tocantins (MPE), por meio da Promotora de Justi&ccedil;a Fl&aacute;via Souza Rodrigues, que apresentou um pedido de desaforamento da sess&atilde;o de julgamento do r&eacute;u Raul Teodoro da Silva, previsto para acontecer na &uacute;ltima quinta-feira, 15, no munic&iacute;pio de Para&iacute;so do Tocantins. Raul &eacute;r fazendeiro na regi&atilde;o.<br /> <br /> De acordo com a promotora, o r&eacute;u, que &eacute; acusado de um crime de homic&iacute;dio cometido em 1995, goza de influ&ecirc;ncia e prest&iacute;gio na comunidade local, o que pode ser comprovado pelas rela&ccedil;&otilde;es que mant&eacute;m com v&aacute;rias pessoas que comp&otilde;em lista dos 25 jurados.<br /> <br /> <em>&ldquo;Verificamos claramente que o r&eacute;u e sua fam&iacute;lia valem-se expressamente do prest&iacute;gio que desfrutam junto &agrave; comunidade local, sobretudo de empres&aacute;rios, pecuaristas, e pol&iacute;ticos, sendo certo que este fato seria fartamente explorado em plen&aacute;rio. Ou seja, mostra-se como n&iacute;tida a estrat&eacute;gia da Defesa de guiar o julgamento no sentido de sobrepujar quem praticou o crime em detrimento do que foi praticado&rdquo;</em>, disse Fl&aacute;via Souza Rodrigues em seu pedido.</span>