<span style="font-size:14px;"><u>Da Redação</u><br /> <br /> A Comissão Emergencial para Discussão dos Problemas Orçamentários e Financeiros anunciou na tarde desta quinta-feira, 8, que o pagamento da folha de dezembro dos servidores públicos estaduais ocorrerá no próximo dia 12. Anteriormente, o Governo havia anunciado o pagamento parcelado em quatro vezes, mas recuou após manifestações imediatas dos servidores e sindicatos.<br /> <br /> O secretario da Articulação Política, Paulo Sidnei, anunciou que o Governo do Estado concentrou todos os esforços para definir a data de pagamento. <em>“No dia 12, à noite, vai ser creditado o pagamento integral de dezembro e a partir das 00h do dia 13 todos os funcionários já podem sacar o seu dinheiro”</em>, frisou.<br /> <br /> <u><strong>Pagamento de janeiro e fevereiro: dia 13</strong></u><br /> <br /> O secretário também apontou que, para que a medida fosse tomada, foi necessário que o Estado reorganizasse o pagamento dos próximos meses. Segundo explicou, a folha de janeiro vai ser paga no dia 13 de fevereiro e a de março no dia 13 de abril, quando se espera a normalização do caixa do Estado.<br /> <br /> <u><strong>Aumento no FPE</strong></u><br /> <br /> Segundo o Governo do Estado, o aumento de R$ 37 milhões do Fundo de Participação dos Estados (FPE), destinado ao Tocantins neste mês, foi um dos aspectos que viabilizou o pagamento dos 54 mil funcionários do Estado, referente ao mês de dezembro. O atual governo recebeu da gestão anterior uma folha a ser paga no valor de R$ 258 milhões.<br /> <br /> Paulo Sidnei destacou ainda que o gasto da atual gestão foi mínimo até o momento. <em>“A única verba que saiu do cofre do Estado até agora foi no valor de R$ 2,9 milhões, para que a Litucera retomasse o fornecimento de alimentos para os hospitais tocantinenses</em>”, disse.<br /> <br /> Segundo o Governo do Estado, a dificuldade do pagamento da folha de dezembro se deu pelo fato de o cofre do Estado ter sido encontrado com um saldo negativo de R$ 11 milhões, além de existir uma série de dividas que o atual governo precisa negociar para manter o funcionamento da máquina.</span>