Governo do Estado desenvolve ações de combate à hanseníase

Por Redação AF
28/01/2013 08h20 - Atualizado há 5 anos

<div style="text-align: justify;"> Neste domingo, 27 de janeiro, foi comemorado o Dia Nacional e Mundial de Combate a Hanseniase. No Tocantins, a Sesau – Secretaria de Saúde vem trabalhando na redução do número de casos da doença. Em 2012, foram diagnosticados 980 casos novos no Estado, e em 2011 foram 994 casos. É o segundo estado do País com maior registro da doença, ficando atrás apenas do Mato Grosso. “Na verdade nós temos um bom número de notificações aqui no Estado. Os profissionais de saúde estão buscando e detectando os pacientes e isso é muito bom. A tendência é diminuir a incidência da doença, inclusive a nível nacional”, explica Adriana Regina Farias, gerente de Núcleo da Hanseníase da Sesau. A Sesau realiza ações conjuntas com os municípios para que haja um diagnóstico e tratamento precoce da doença. Nesse sentido, os profissionais de saúde do Estado procuram mobilizar as populações locais com informações sobre os sintomas e tratamento da doença. Também foi feita uma parceria com o Ministério da Saúde, Aben – Associação Brasileira de Enfermagem e o Morhan – Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase. A meta é capacitar os profissionais por meio de oficinas para elaboração de protocolo de enfermagem em hanseníase. No entanto, o preconceito ainda é a principal dificuldade enfrentada pelos pacientes. “Infelizmente o preconceito ainda vigora, apesar de ser uma doença que há muitos anos tem tratamento e cura. Devido a informações erradas, as pessoas tem medo. Então alguém que pode estar doente não vai ao posto de saúde e não quer que ninguém saiba”, ressalta Adriana. A hanseníase é um doença causada pelo bacilo de Hansen, um parasita que ataca a pele e nervos periféricos, mas pode afetar outros órgãos como o fígado, testículos e olhos. Sua primeira manifestação consiste no aparecimento de manchas dormentes, de cor avermelhada ou esbranquiçada, em qualquer região do corpo. O tratamento e distribuição de antibióticos específicos são gratuitos e oferecidos pelo SUS. (Secom)</div>

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