<div style="text-align: justify;"> <span style="font-size:14px;"><u><strong>Arnaldo Filho / Fernando Almeida</strong></u><br /> <em>AF Notícias</em><br /> <br /> Desde quando foi inaugurada em 14 de novembro de 2011, a Unidade de Pronto Atendimento do Araguaína Sul fica constantemente lotada com pessoas de todas as partes da cidade. Diariamente pacientes reclamam da morosidade e fazem apelos às autoridades para que se sensibilizem com o caos na saúde, tanto estadual quanto municipal.<br /> <br /> Outra reclamação constante, principalmente por parte das mães de família, é que a crianças esperam o demorado atendimento numa sala juntamente com adultos e idosos. Fato é que muitas delas, além de já possuírem um sistema imunológico frágil, correm sérios riscos de serem acometidas por outras complicações pelo fato de ficarem expostas. <em>“Acho isso aqui muito errado. As crianças ficam perto de adultos, idosos, maioria com problemas desconhecidos. Às vezes pode até sair daqui com outras doenças”</em>, contou uma mãe que esperava atendimento para o filho de 1,5 anos há mais de duas horas, nesta segunda-feira (28).<br /> <br /> Conforme informações apuradas, as crianças não deveriam ser atendidas somente na UPA – Araguaína Sul. Em novembro de 2011, a prefeitura fechou o Hospital Municipal (HMA) para atendimento à população em geral e passou a receber com prioridade as crianças. Porém, o prédio está sendo utilizado apenas para internações. No entanto, com as alterações no sistema do HMA a intenção era dar prioridade ao atendimento de crianças, pondo-as livres de quaisquer complicações externas decorrentes da morosidade no atendimento e do contato com pessoas acometidas por outras complicações.<br /> <br /> <u><strong>A solução</strong></u><br /> <br /> A saída encontrada, por enquanto, foi a implantação de pulseiras colorizadas classificatórias na UPA. Segundo a Pró-Saúde, o objetivo é identificar os pacientes prioritários, e também facilitar o olhar de toda a equipe de Enfermagem e Médica. Porém, crianças e adultos continuam na mesma sala de espera.<br /> <br /> <u><strong>As Partes</strong></u><br /> <br /> A assessoria da Pró-Saúde informou que a responsabilidade de implantar todo o atendimento de crianças diretamente no HMA é da Secretária Municipal de Saúde. Já a assessoria da prefeitura disse que por ser um assunto complexo o secretário de Saúde Rubens Neves não falaria sobre o assunto, sendo que o prefeito Ronaldo Dimas se pronunciará na quinta-feira, após chegar de Brasília.</span><br /> <br /> <u><strong><span style="font-size: 14px;">O contrato</span></strong></u><br /> <br /> <span style="font-size:14px;">A responsável por promover essas adequações é a Pró-Saúde, entidade contratada pela prefeitura Araguaína para gerenciar as Unidades de Saúde do município durante 4 anos, com término previsto para o final de 2013. A Associação responde pela UPA Araguaína Sul, Ambulatório de Especialidade e Hospital Municipal. Pelos serviços, a entidade sem fins lucrativos deve receber R$ 76 milhões (R$ 76.110.688,40) divididos em 48 parcelas. O objeto do contrato é a operacionalização da gerência e execução das atividades e serviços de saúde nas referidas unidades de saúde.</span><br /> <br /> <u><strong><span style="font-size: 14px;">Propostas</span></strong></u><br /> <br /> <span style="font-size:14px;">Na campanha eleitoral do ano passado, uma das principais propostas na área de saúde do prefeito Ronaldo Dimas é a implantação de clínicas especializadas para idosos, mulheres e crianças, além do prontuário eletrônico, com o intuito de agilizar a marcação de consultas via telefone.</span></div>