Professor propõe criação de Museu em Araguaína; ideia ganha força nas redes sociais

Por Redação AF
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30/01/2013 17h50 - Atualizado há 5 anos
<div style="text-align: justify;"> <span style="font-size:14px;"><u><strong>Da Reda&ccedil;&atilde;o</strong></u><br /> <br /> Preservar a hist&oacute;ria da nossa regi&atilde;o atrav&eacute;s de um Museu. Esta &eacute; a proposta do professor de Hist&oacute;ria do CEM Castelo Branco e presidente do Instituto de Hist&oacute;ria e Ci&ecirc;ncia de Aragua&iacute;na, Regis Carvalho, que est&aacute; ganhando for&ccedil;a nas redes sociais.<br /> <br /> Conforme o historiador, a exist&ecirc;ncia de museus revela o interesse de uma sociedade em criar territ&oacute;rios onde permane&ccedil;am aspectos relativos &agrave; sua cultura, identidade e mem&oacute;ria. <em>&ldquo;Museus, independente de suas caracter&iacute;sticas, s&atilde;o locais de dissemina&ccedil;&atilde;o de conhecimento, descoberta de novos saberes e de reflex&atilde;o. Acima de tudo, s&atilde;o centros de mem&oacute;ria e de perpetua&ccedil;&atilde;o do conhecimento&rdquo;</em>, afirma.<br /> <br /> O professor ressalta tamb&eacute;m o trabalho de conscientiza&ccedil;&atilde;o da popula&ccedil;&atilde;o sobre o projeto pelo fato de que muitos desconhecem sua import&acirc;ncia, apesar de serem centros difusores de conhecimentos relevantes sobre o mundo. <em>&ldquo;A palavra &lsquo;museu&rsquo; &eacute; logo associada a cole&ccedil;&otilde;es de objetos antigos, por&eacute;m, a fun&ccedil;&atilde;o dessas institui&ccedil;&otilde;es vai al&eacute;m de simplesmente expor itens que despertem a curiosidade do p&uacute;blico&rdquo;</em>, explica, acrescentando que eles desempenham a fun&ccedil;&atilde;o de centros agregadores do patrim&ocirc;nio cultural e social de um povo, possibilitando o contato do visitante a um universo de conhecimentos produzidos pela humanidade ao longo de sua hist&oacute;ria.<br /> <br /> O professor afirmou que ainda j&aacute; discutiu a ideia com o Secret&aacute;rio de Cultura de Aragua&iacute;na, Wilamas Ferreira. Conforme R&eacute;gis Carvalho, o secret&aacute;rio demonstrou interesse em formar uma comiss&atilde;o para estudar a proposta, mas tudo depende da aprova&ccedil;&atilde;o do gestor municipal. <em>&ldquo;N&atilde;o queremos trazer imposi&ccedil;&otilde;es. Essa &eacute; uma manifesta&ccedil;&atilde;o de apoio ao prefeito Ronaldo Dimas para a cria&ccedil;&atilde;o do museu na cidade. Nosso povo &eacute; carente de espa&ccedil;os de cultura e difus&atilde;o do conhecimento&rdquo;</em>, esclarece R&eacute;gis.<br /> <br /> <u><strong>Hist&oacute;ria a ser preservada</strong></u><br /> <br /> Conforme o professor, muitas pessoas t&ecirc;m questionado sobre o material hist&oacute;rico que ser&aacute; exposto no futuro Museu de Aragua&iacute;na. Segundo ele, al&eacute;m de contar a hist&oacute;ria do munic&iacute;pio, juntamente com a hist&oacute;ria do Brasil com foco na BR-153 (Bel&eacute;m-Bras&iacute;lia), trar&aacute; abordagens sobre as comunidades Quilombolas, Ribeirinhas, Ind&iacute;genas, Quebradeira de Cocos, Guerrilha do Araguaia, dentre outras. O professor lembra tamb&eacute;m do s&iacute;tio arqueol&oacute;gico que foi encontrado em 2010 entre os munic&iacute;pios de Darcin&oacute;polis (TO) e Estreito (MA), identificado como Abrigo Santa Helena, que possivelmente &eacute; a primeira &aacute;rea de sepultamentos hist&oacute;ricos. No local foram encontrados quatro recipientes intactos, que podem ser urnas funer&aacute;rias. Cita ainda o Memorial de &Aacute;rvores Fossilizadas com data&ccedil;&atilde;o de at&eacute; 200 milh&otilde;es de anos, situado no Distrito de Biel&acirc;ndia. <em>&ldquo;Todo esse material &eacute; levado para outros Estados, at&eacute; mesmo para fora do Brasil, devido &agrave; aus&ecirc;ncia de locais para preserv&aacute;-los. Em muitos casos, esse patrim&ocirc;nio est&aacute; sendo contrabandeado. Um museu ir&aacute; preservar n&atilde;o s&oacute; a hist&oacute;ria&nbsp; de Aragua&iacute;na, mas de toda a regi&atilde;o que interfere positivamente no destaque nacional de nossa cidade&rdquo;</em>, argumenta.<br /> <br /> O professor cita ainda exemplo da hist&oacute;ria da Bel&eacute;m-Bras&iacute;lia, que impulsionou o desenvolvimento de Aragua&iacute;na, e mostra uma foto do trator que o presidente Juscelino Kubistchek, na &eacute;poca, dirigiu durante a inaugura&ccedil;&atilde;o da rodovia. <em>&ldquo;Essa m&aacute;quina est&aacute; largada no meio do tempo, pegando sol e chuva. Precisamos preservar tamb&eacute;m essa hist&oacute;ria&rdquo;,</em> afirma.<br /> <br /> R&eacute;gis explica ainda que h&aacute; vest&iacute;gios de que tenha vivido em nossa regi&atilde;o a pregui&ccedil;a gigante, h&aacute; 60 milh&otilde;es de anos, assim como o tatu gigante que pesava em m&eacute;dia 60 kg e muitos outros animais pr&eacute;-hist&oacute;ricos do cerrado. <em>&ldquo;H&aacute; muito que ser preservado. Queremos garantir que as gera&ccedil;&otilde;es futuras tamb&eacute;m conhe&ccedil;am essas preciosidades&rdquo;</em>, conclui.<br /> <br /> Material de divulga&ccedil;&atilde;o do projeto</span><br /> <br /> <span style="font-size:14px;">#GaleriaAlbum:196d79f57f973176d73275113c3bc85a#</span></div>
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