<span style="font-size:14px;">Os Delegados de Polícia do Estado do Tocantins, a partir de hoje (18), irão trabalhar somente no expediente interno por tempo indeterminado, até que a falta de segurança nas unidades, causada pelo recolhimento das armas seja cessada.<br /> <br /> Este foi um dos assuntos em pauta deliberados em Assembleia Geral do Sindicato dos Delegados de Polícia Civil do estado do Tocantins (Sindepol-TO), na manhã desta terça-feira, 17.<br /> <br /> A assessoria jurídica do Sindepol analisa o ato administrativo do Secretário de Segurança Pública, que determinou o desarmamento da polícia civil, para verificar sua configuração como ato de improbidade administrativa, que impossibilitou o desenvolvimento dos trabalhos do Delegado de polícia civil em virtude da ausência de segurança à população e aos servidores.<br /> <br /> A Presidente do Sindepol-TO, Cinthia Paula de Lima, expressou sua insatisfação com a omissão do Secretário de Segurança Pública, César Simoni, em não responder nenhum ofício enviado à Secretaria até agora. <em>“Solicitamos, com urgência, uma orientação de como os delegados de polícia vão trabalhar nas suas delegacias sem agentes, armas, escrivães, algemas, ou seja, sem condição do Delegado lavrar,ao menos, um auto de prisão em flagrante nem outros serviços”</em>.<br /> <br /> Cinthia explicou ainda que a decisão do Secretário foi dada sem ao menos notificar os delegados, muito menos informar como ficaria a situação das delegacias a partir da entrega de armas dos policiais civis.<br /> <br /> O Sindepol irá enviar, ainda, um ofício ao Secretário colocando as armas dos Delegados de Polícia a disposição, bem como o delegado que se sentir desconfortável com a vulnerabilidade das delegacias sem agentes, armas, algemas e escrivães, sendo o único armado na unidade, poderá voluntariamente fazer a entrega de sua arma.<br /> <br /> Os delegados deliberaram ainda, na assembleia, que a partir de hoje todas as unidades policiais do estado só farão o serviço interno até que o problema seja resolvido pelo Secretário de Segurança Pública.</span>