Halum diz que uso de energia nuclear é um retrocesso

Por Redação AF
Comentários (0)

15/02/2013 07h29 - Atualizado há 5 anos
<div style="text-align: justify;"> <span style="font-size:14px;">Em entrevista nesta quinta-feira, 14, o presidente da Frente Parlamentar em Defesa dos Consumidores de Energia El&eacute;trica, Combust&iacute;veis e Telefonia, deputado Cesar Halum, do PSD de Tocantins, criticou o uso de energia nuclear pelo risco ambiental que produz.<br /> <br /> At&eacute; 2015, o Brasil colocar&aacute; em funcionamento a sua terceira usina nuclear. Atualmente, Angra 1 e Angra 2 produzem energia suficiente para tr&ecirc;s milh&otilde;es de pessoas. A capacidade total das tr&ecirc;s usinas chegar&aacute; a pouco mais de 3400 megawatts. O governo estuda construir mais usinas nucleares, mas somente a partir de 2021.<br /> <br /> &ldquo;A medida vai em contradi&ccedil;&atilde;o com a a&ccedil;&atilde;o de muitos pa&iacute;ses mundo afora que, desde o acidente nuclear de Fukushima, est&atilde;o repensando o uso de usinas nucleares&rdquo;, disse Halum.<br /> <br /> Depois que um tsunami atingiu a central nuclear de Fukushima em mar&ccedil;o de 2011, os japoneses perderem a confian&ccedil;a nas usinas at&ocirc;micas. A fonte era respons&aacute;vel por 30% da energia consumida pelo Jap&atilde;o e deve ser desativada at&eacute; 2030. A Alemanha, um dos principais consumidores mundiais de energia nuclear, resolveu fechar todas as usinas at&eacute; 2022 como repercuss&atilde;o pelo acidente.<br /> <br /> Para o presidente do&nbsp; grupo suprapartid&aacute;rio que defende os consumidores de Energia El&eacute;trica, deputado Cesar Halum, o uso de energia nuclear &eacute; um retrocesso.<br /> <br /> &quot;A Alemanha est&aacute; fechando todas as suas energias at&ocirc;micas porque est&aacute; confiando na sua energia solar. Tem a energia mar&iacute;tima. &Eacute; que acostumamos s&oacute; com a hidr&aacute;ulica, mas ultimamente a quest&atilde;o ambiental est&aacute; ficando prejudicada. As hidrel&eacute;tricas constru&iacute;das agora, olha as dificuldades que estamos tendo. Com as fontes alternativas, reduzimos essas dificuldades.&quot;<br /> <br /> Para o coordenador da campanha de Clima e Energia do Greenpeace Brasil, Ricardo Baitelo, as t&eacute;rmicas, sejam a carv&atilde;o ou nucleares, n&atilde;o s&atilde;o boas op&ccedil;&otilde;es para a matriz el&eacute;trica brasileira.<br /> <br /> &quot;As t&eacute;rmicas, qualquer tipo de t&eacute;rmica, principalmente nuclear, carv&atilde;o s&atilde;o bastante consumidoras de &aacute;gua. H&aacute; exemplos de usinas que deixaram de operar ou usaram muito &aacute;gua de rio. E&oacute;lica e solar s&atilde;o alternativas que dependem menos de &aacute;gua e, com as mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas, a gente precisa tomar isso em conta.<br /> <br /> A decis&atilde;o sobre qual deve ser a matriz el&eacute;trica brasileira e a import&acirc;ncia de energias como a t&eacute;rmica a carv&atilde;o ou a nuclear &eacute; um debate de interesse de toda a sociedade para garantir o desenvolvimento sustent&aacute;vel do pa&iacute;s. (R&aacute;dio C&acirc;mara)</span></div>
ASSUNTOS

Comentários (0)

Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.

(63) 3415-2769
Copyright © 2011 - 2024 AF. Todos os direitos reservados.