Carlos Amastha, ex-prefeito de Palmas e candidato a governador do Tocantins, assinou no final da tarde desta segunda-feira (23) o pedido de registro de candidatura da chapa que já foi protocolado no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-TO) pelo advogado da coligação,
Leandro Manzano. Amastha estava acompanhado do candidato a vice-governador, advogado
Célio Moura, de Araguaína, e também de membros dos outros partidos que formam a coligação, além do deputado petista
Zé Roberto, presidente regional do PT. O candidato a governador decidiu manter
Célio Moura na chapa mesmo com a decisão do Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores de intervir no PT do Tocantins para determinar o apoio da sigla à senadora Kátia Abreu (PDT).
"É uma discussão interna deles e não temos motivos para desconfiar do apoio do PT. Estamos muito seguros. Foi o que ouvimos do presidente do partido [Zé Roberto]", disse Tiago Andrino, vereador aliado de Amastha. Quanto à segurança jurídica, o advogado
Leandro Manzano disse estar 'absolutamente seguro' de que o registro de candidatura da chapa de Amastha será deferido pelo TRE-TO.
"Todas as resoluções dos Tribunais Eleitorais que regulamentaram eleições suplementares fixaram o prazo de 24 horas para desincompatibilização. Como estamos tratando de uma situação excepcionalíssima em que prepondera o fator surpresa, uma eleição inesperada, não há como se exigir seis meses de desincompatibilização do candidato", argumentou. A coligação é composta por cinco partidos: PSB, PCdoB, PT, Podemos e PTB. O PSDC ficou fora devido a problemas jurídicos.
Confira a nota do Diretório Petista. "O Diretório Nacional do PT, reunido nesta segunda-feira (23), em Curitiba, anulou os atos da Convenção do PT Tocantins e determinou a retificação da ata incluindo o partido na Coligação que apoia a candidatura da senadora Kátia Abreu ao governo do Estado nas eleições suplementares de 3 de junho. Atenciosamente, Geraldo Magela Ferreira, assessor Secretaria Nacional de Comunicação/PT"