Araguaína

Artigo - Quando a polícia erra é criticada e quando acerta ninguém elogia

Por Redação AF
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16/06/2016 11h02 - Atualizado há 5 anos
Artigo - Palmas para as polícias Por: Alberto Rocha Quando a polícia erra é criticada com facilidade, mas quando acerta, e quase sempre acerta, quase ninguém aparece para elogiar. Pois bem, estou aqui para elogiar as polícias Militar e Civil pela bravura, coragem e profissionalismo como tem tratado a onda de bandidagem em Araguaína (TO). Estes guerreiros merecem o respeito e admiração de todo morador desta cidade. A Polícia Civil, como todo mundo sabe, trabalha em sigilo, pois investiga o crime. Há casos que são solucionados, outros, não. Mas a culpa não é da polícia, e sim da falta de pessoal e de estrutura para trabalhar. Os poucos agentes, escrivães e delegados se esforçam para esclarecer o crime, mas se esbarram na falta do quase tudo. Mesmo assim, é possível ver resultados positivos, pois são profissionais dedicados e comprometidos com  a segurança da população. E a Polícia Militar? Essa nem se fala. Como está mais visível aos olhos da sociedade, pois  usa farda,  está mais sujeita às críticas, principalmente por erros isolados, quando raramente acontecem. Mas poucas pessoas chegam a refletir sobre o trabalho árduo e perigoso que a Polícia Militar de Araguaína desenvolve. Uma parcela da sociedade ainda não se atentou que policiais militares também são pessoas normais, feitas de carne e osso, sujeitos às falhas como qualquer ser humano; policias militares são pais e mães de famílias que saem  para as ruas todos os dias para defender  uma sociedade acuada pela bandidagem. A sociedade precisa entender ainda que o fato de uma pessoa colocar uma farda não garante imunidade às balas nem lhe transforma em um super-homem ou numa super-mulher. Quando os bravos policiais saem às ruas para defender a sociedade eles colocam a vida em risco, deixam suas famílias em casa sem saber se vão voltar depois do trabalho. Sei de esposas de policias que quando os maridos saem para trabalhar elas ficam chorando com o filho pequeno no colo  torcendo para que o esposo volte para casa depois de trocar tiros com a marginalidade, que está sempre bem armada. Nesse momento, o que se passa pela cabeça de um policial que, ao sair de casa, vê sua esposa chorando, temendo o pior?  Mas ele segura o choro e a emoção e parte para luta; mesmo com o peito partido, ele vai para o combate no cumprimento do dever, da obrigação e do profissionalismo, mesmo sabendo que está em desvantagem. Por isso, palmas às polícias pelo empenho, esforço, dedicação, coragem, determinação na manutenção da segurança pública e da ordem social. Parabéns bravos guerreiros e guerreiras protetores da sociedade. Apesar de tudo, não se intimidem, coragem! Se a bandidagem está solta, a Polícia está atenta. Alberto  Rocha é jornalista

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