Não se pode negar o óbvio: máquina é máquina. Além disso, junto com máquina, tem a caneta mágica que toma as decisões.
Nas eleições suplementares do Tocantins a força da máquina já começou a surtir efeito. Bastou o governador interino e também candidato ao Palácio Araguaia, Mauro Carlesse (PHS) começar a se movimentar para que os demais candidatos a governador começassem a ligar as antenas. E isso tem uma explicação simples: Carlesse tem a máquina administrativa na mão e está livre também para realizar as ações de governo e continuar tocando sua campanha eleitoral.
É claro que isso beneficia diretamente o governador interino, que corre atrás da bênção do eleitor. Enquanto Carlesse ganha terreno com a máquina na mão, os outros candidatos podem ficar no prejuízo, pois, quem tem a máquina é mais visto, e aparenta ter mais força junto ao eleitor, que está demonstrando pouco interesse por essa eleição que já está bem aí batendo na porta.
Alberto Rocha é jornalista.