O projeto é de autoria do presidente da Câmara, Aldair da Costa, o Gipão.
A Câmara Municipal de Araguaína derrubou, nessa segunda-feira (3), o veto do prefeito Ronaldo Dimas ao projeto de lei que reconhece a atividade religiosa como essencial para a população em tempos de crises ocasionadas por moléstias contagiosas ou catástrofes naturais, situações de calamidade pública, emergência, epidemia ou pandemia.
Na mensagem de veto, o prefeito reconhece a importância das igrejas e dos templos religiosos, mas afirma que a liberação poderia dificultar as ações de enfrentamento da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) e que não existe estudo científico que prove o contrário.
"Estou para defender um princípio que está acima de todos. Eu vivo o que prego e não mudarei meu pensamento por nada. Quando eu conheci a verdade, Deus me libertou. Sou a favor do projeto e a favor das igrejas. Onde muitos não encontraram a medicina, estão encontrando a glória", disse o vereador Wagner Enoque.
O projeto de lei é de autoria do presidente da Câmara, Aldair da Costa Sousa, o Gipão, e foi aprovado no final de junho. Segundo ele, o projeto é importante para que as igrejas não sejam afetadas, por exemplo, no caso de lockdown em Araguaína.
O vereador e pré-candidato a prefeito Marcus Marcelo afirmou que as igrejas são muitos importantes nesse momento de pandemia e as pessoas devem aprender a conviver seguindo as medidas de segurança para evitar o contágio do coronavírus. "As pessoas devem usar máscara, álcool em gel, respeitar o distanciamento social. Precisamos nos adequar a esse novo momento que estamos vivendo", justificou Marcus.