O ex-juiz e advogado Márlon Reis, pré-candidato ao governo do Tocantins, esteve recentemente no projeto produtivo de irrigação Sampaio, na cidade que leva o mesmo nome, no norte do Estado, e atestou a situação de abandono no local. O assunto será abordado em mais uma inserção partidária com veiculação programada para esta quarta-feira (25), do partido Rede Sustentabilidade.
“Podemos ver como a corrupção e má gestão conseguem transformar riqueza em pobreza. Devemos discutir o uso inteligente de nossas águas, como maneira de transformar pobreza em riqueza”, declarou Márlon. No vídeo, o partido questiona uma contradição: “
O Tocantins é rico em água e os nossos rios são um tesouro. Por que tem gente passando sede no Estado?". No projeto Sampaio, Márlon Reis constatou abandono, não funcionamento e invasão em áreas de preservação ao redor do seu perímetro. Conforme o projeto original iniciado em 2000, a previsão de investimento era de mais de R$ 100 milhões num sistema de irrigação para plantio de frutas e grãos numa área de pouco mais de mil hectares com sistema de bombeamento, captação e drenagem de água. Hoje, tudo está parado. A casa de máquinas está desativada e as valas construídas para a vazão da água estão secas e danificadas. A meta, no papel, era de conclusão do projeto em 2012. Entretanto, o projeto Sampaio jamais foi concluído. Nesse período, o governo federal e órgãos de controle identificaram diversas irregularidades no projeto.
“É uma calamidade. Esse projeto era para estar a todo vapor, não fossem a corrupção e a má gestão. Além dos produtores, deveríamos ter aqui agroindústria para processar a produção, agregando valor, gerando mais emprego e renda para a população do Bico do Papagaio e outras regiões do Tocantins”, disse Márlon Reis. Ao comentar medidas necessárias, o pré-candidato disse que a saída é atuar em duas frentes em relação ao projeto Sampaio e outros que estão na mesma situação: “
Primeiro, auditoria séria e imparcial para apurar irregularidades e quem as cometeu. Paralelamente a isso, vamos buscar mecanismos, parcerias para destravar e colocar o Sampaio para funcionar. Não se pode continuar prejudicando os produtores e o Tocantins”, finalizou.