Araguaína

Dimas veta projetos sobre atendimento preferencial e segurança nas escolas, mas Câmara derruba

Os projetos são de autorias dos vereadores Marcus Marcelo e Professor Delan.

Por Márcia Costa 797
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26/11/2019 08h45 - Atualizado há 4 anos

A Câmara de Araguaína derrubou, nesta segunda-feira (25), os vetos do prefeito Ronaldo Dimas (Podemos) aos projetos de lei que dispõem sobre a instalação de câmeras de segurança nas escolas municipais e sobre o atendimento preferencial para pessoas com fibromialgia nos órgãos públicos do município.

Os parlamentares acreditam que houve equívoco do prefeito nos vetos. No projeto que trata do atendimento preferencial, a mensagem de veto justifica que "não há aparelhamento adequado e nem profissionais capacitados”. 

O autor defendeu a proposta. "Em primeiro lugar o projeto não onera nenhum centavo, nem demanda necessidade de profissionais e não há necessidade de aparelhamento para autorizar o atendimento preferencial de quem precisa", disse professor Delan (PSDB).

Para o vereador Terciliano Gomes (PDT), o prefeito teria sido induzido ao vetar o projeto. "Falta de atenção, o prefeito quando observar essas situações do veto que o induziram a assinar, pessoas serão chamadas a atenção na procuradoria. Uma mistura de forma desorganizada. Agimos com responsabilidade ao apreciarmos as matérias", disse.

Apenas os vereadores Leonardo Lima e Israel da Terezona votaram pela manutenção do veto.

INSTALAÇÃO DE CÂMERAS NAS ESCOLAS

Os vereadores também derrubaram o veto do prefeito no projeto que trata da instalação de câmeras de segurança nas escolas, de autoria do vereador Marcus Marcelo (PL). "Vai garantir uma segurança melhor para os professores, alunos, para quem trabalha. Estamos indo na contramão de outras cidades que já estão instalando as câmeras nas escolas”, disse Geraldo Silva.

Ferreirinha disse não saber a razão do veto. "Temos nossos filhos, nossos netos [nas escolas]. É importante termos a certeza de que eles vão ter segurança. Não vejo por qual razão esse veto".  

Os vereadores Leonardo LimaIsrael da Terezona e Edimar Leandro votaram pela manutenção do veto.

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