Na Câmara Federal

Vicentinho Júnior critica preço de pedágio na BR-153 e cobra da ANTT calendário da duplicação

Deputado federal é membro da Comissão de Viação e Transporte.

Por Redação
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18/05/2023 08h20 - Atualizado há 11 meses
Vicentinho Júnior na Comissão, em Brasília.

Membro da Comissão de Viação e Transportes (CVT), o deputado federal Vicentinho Júnior (Progressistas) participou, nesta quarta-feira (17), de uma audiência pública com o diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Rafael Vitale. A iniciativa teve como foco apresentar à Comissão as ações prioritárias para este ano.

Durante a reunião, Vicentinho Júnior enfatizou que a BR-153 é a espinha dorsal do País e que mesmo com valores elevados de pedágio, as concessionárias que administram o trecho entre Talismã a Aliança do Tocantins não têm investido no local.

O parlamentar citou que de Anápolis a Goiânia, no trecho duplicado, paga-se aproximadamente R$ 5,65 em pedágio e, sem duplicação, de Gurupi a Goiânia, os custos ficam entre R$ 11 e R$ 15, no entanto, com apenas 50 km de extensão, no trecho Gurupi a Aliança do Tocantins, o motorista paga R$ 8,30. 

O parlamentar fez questão de enumerar algumas reclamações de pessoas que trafegam pela BR-153. “O que nos assustava no momento da concessão hoje é um pesadelo para nós tocantinenses. Muitos pontos de asfalto com a manutenção não feita, falta iluminação noturna nos pontos de pedágio, poucos ou um colaborador após às 18h e o pior não se fala mais em duplicação daquele trecho. A única obra muito bem-feita pela empresa são as praças de cobrança de pedágio”, relatou.

Ao solicitar à ANTT um calendário de ações da duplicação da Rodovia no Tocantins, Vicentinho Júnior lembrou que a concessionária não cumpriu nenhum dos compromissos firmados com a Bancada Federal. “Tanto a empresa quanto a ANTT tem se feito de surda quando se trata das obras no Tocantins. Aqui peço ao órgão que nos apresente um calendário exequível para que o tocantinense tenha à disposição e saiba que daquele dia em diante as máquinas começarão a roncar”, disse.

Por fim, o parlamentar aconselhou o diretor-geral, Rafael Vitale: “Por tudo que ouvi nesta Comissão, acredito que falta à ANTT mais fiscalização do que é necessário, cobrança das concessionárias para investirem na rodovia e demandar menos aos usuários”.

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