Direto ao Ponto

Arnaldo Filho

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Na OAB-TO

Advogado que disputa vaga de desembargador pede impeachment de Mauro Carlesse

A representação contém mais de 7 mil páginas.

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26/11/2021 17h29 - Atualizado há 2 anos
Advogado Paulo Roberto da Silva fazendo o protocolo do pedido de impeachment

O advogado criminalista de Araguaína Paulo Roberto da Silva protocolou na Ordem dos Advogados do Brasil - Secional Tocantins, em Palmas, um pedido de impeachment contra o governador afastado Mauro Carlesse (PSL). A representação contém mais de 7 mil folhas e foi entregue na tarde desta sexta-feira (26).

Paulo Roberto é um dos 33 advogados que estão na disputa pela vaga de desembargador do Tribunal de Justiça do Estado (TJTO). Quem faz a escolha final do novo magistrado da Corte é o ocupante da cadeira de governador do Estado. Porém, o advogado afirmou que o pedido de impeachment não tem cunho político. 

"Estou aqui como cidadão, não sou filiado a nenhum partido. Percebo que as providências são poucas, não podemos ficar inertes, como advogados temos que ser úteis à sociedade, fiz um compromisso legal e tenho essa obrigação, não posso deixar a sociedade e a Assembleia Legislativa sem norte", afirmou Paulo Roberto.

Com a representação, o advogado espera que a OAB-TO encabece o pedido de impeachment e faça o protocolo na Assembleia Legislativa, que detém a competência para julgar o governador do Estado nos crimes de responsabilidade.

"A documentação é farta e dá nojo. Eu estou na advocacia criminal há 35 anos, são graves as acusações e a população precisa tomar ciência disso. O meu pedido é de providências, nós vivemos em um estado pobre e não podemos deixar que governos façam valer o crédito de que a lei não existe. Esse é um pedido de justiça!”, declarou Paulo Roberto.

O QUE DIZ A OAB?

A presidente interina OAB-TO, Janay Garcia, explicou que qualquer pedido protocolado por cidadão na instituição tem como procedimento padrão ser encaminhado para o Conselho Seccional da entidade que fará a devida análise e deliberação.

Portanto, cabe ao Conselho deliberar de forma soberana sobre qualquer assunto, dentro do prazo regulamentar. Assim, o Conselho decidirá se a entidade formaliza ou não, na Assembleia Legislativa, o pedido de impeachment do governador afastado Mauro Carlesse. 

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