O questionamento, nesse caso, reside nas razões de Amastha.
O PSB metropolitano de Palmas fez sua convenção nessa terça-feira (15) e homologou o vereador 'Tiago Amastha Andrino' como candidato a prefeito da capital. No entanto, o candidato a vice-prefeito ainda não foi indicado. Há sinalizações de que outras articulações serão realizadas até o final desta quarta-feira (16), último dia das convenções eleitorais.
A chapa de vereadores também foi apresentada e uma surpresa não passou despercebida: o nome do ex-prefeito Carlos Amastha não consta na nominata do partido.
Retorno ao cenário político com mandato cai por terra
Nestas circunstâncias, a ideia inicial de que o ex-prefeito retomaria sua carreira política pela vereança, não vai vingar. Esse era o único cargo que Amastha poderia disputar nesta eleição e reaparecer no cenário político. Caso fosse candidato e saísse vitorioso, poderia, inclusive, pleitear a presidência da Casa Legislativa. Isso faria um diferencial nas suas pretensões para 2022, uma vez que estaria cotidianamente em evidência na imprensa.
Além disso, todos sabem que, historicamente, a Câmara de Palmas costuma projetar vários políticos para outros cenários. São exemplos disso, o senador Eduardo Gomes (MDB); o vice-governador Wanderlei Barbosa (sem partido) e seu filho Léo Barbosa (SD), deputado estadual; os deputados federais Eli Borges (SD) e Carlos Gaguim (DEM); os atuais deputados estaduais Valdemar Junior (MDB), Professor Junior Geo (PROS), Vanda Monteiro (PSL), Ivory de Lyra (PCdB), Cleiton Cardoso (PTC).
Amastha não quer se rebaixar ou tem receio de não ser eleito?
O questionamento, agora, reside nas razões de Amastha. Seria mesmo porque quer fomentar e evidenciar a pretensão do seu pupilo Andrino, além do fato de não querer "tirar a vaga" de outros companheiros de sigla? Ou seria porque o orgulho não lhe permite "se rebaixar" para se tornar vereador? ou por último: sua rejeição tem índices tão gritantes que correria o risco de não ser eleito e o fiasco ser gigantesco demais?