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Arnaldo Filho

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Operação da PF

Carlesse diz que seu governo pôs fim às velhas práticas políticas de usar servidor fantasma

A operação cumpriu mandados em Palmas, Araguaína e Dueré.

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17/03/2020 12h02 - Atualizado há 4 anos
Governador Mauro Carlesse comenta operação da PF no Palácio

O governador Mauro Carlesse (DEM) divulgou nota à imprensa comentando a operação da Polícia Federal, desta terça-feira (17), que investiga o suposto uso de servidores fantasmas para desvio de dinheiro usado na obtenção de apoio político na campanha eleitoral de 2018.

Carlesse afirmou que "refuta qualquer tentativa de ligação de sua gestão às velhas práticas políticas" relacionadas ao uso de servidores fantasmas, pois, segundo ele, foi justamente a sua gestão que "pôs fim a esses antigos métodos utilizados pelos grupos políticos que passaram pelo Tocantins no passado recente".

O governador disse ainda que encontrou o índice de gastos com pessoal em 58,22% em abril de 2018, quando assumiu o governo após a cassação de Marcelo Miranda.

Carlesse ressaltou que teve a atitude de enfrentar o problema do desenquadramento na Lei de Responsabilidade Fiscal, fazer uma reforma administrativa e reduzir consideravelmente o gasto com folha de pagamento, cortando 50% dos contratos temporários e 30% dos cargos em comissão, colocando o Tocantins entre os estados com melhor condição de equilíbrio fiscal.

Carlesse finalizou afirmando que, mesmo a contragosto de antigas forças políticas, prosseguirá com o trabalho de recuperação das contas públicas do Tocantins.

ENTENDA

A Polícia Federal deflagrou, em conjunto com a Procuradoria-Geral da República, a operação Assombro para desarticular uma suposta organização criminosa que teria desviado dinheiro público por meio da contratação de funcionários fantasmas.

Os mandados foram emitidos pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), devido ao foro privilegiado do governador. Foram realizadas buscas no Palácio Araguaia e também nas cidades de Araguaína e Dueré.

A ação é resultado de investigações conduzidas pela Polícia Civil nas primeiras fases da operação Catarse, desencadeada em dezembro de 2018.

A investigação suspeita que houve contratação de funcionários fantasmas para desvio de dinheiro usado na obtenção de apoio político na campanha eleitoral de 2018, que elegeu Carlesse. Os crimes investigados são peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa. 

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