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Arnaldo Filho

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Polêmica

Kátia e César Simoni discutem o que é pior: ser ministra de Dilma ou secretário de Miranda?

Polêmica entre ex-secretário da gestão Miranda e ex-ministra de governo petista.

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22/09/2020 17h34 - Atualizado há 3 anos
Senadora Kátia Abreu e ex-secretário César Simoni

O promotor de justiça aposentado e ex-secretário da Segurança Pública do Tocantins, César Simoni, renunciou à presidência metropolitana do Partido Liberal nessa terça-feira (22), partido presidido pelo deputado federal Vicentinho Junior. 

Simoni disse que havia entrado no projeto acreditando que Vicentinho seria candidato a prefeito de Palmas. Segundo ele, sua filiação e assunção ao comando metropolitano se deu em razão do deputado não estar envolvido em denúncias de corrupção ou atos de improbidade, como também, porque ambos acreditam na gestão do presidente Bolsonaro, aliado ao fato do parlamentar ser o único a denunciar a gestão do governador Mauro Carlesse (DEM).

Afastamento ocorre em razão da aliança do PL com Amastha e Kátia Abreu 

Contudo, Simoni disse ao jornalista Cleber Toledo que "em nenhum momento tratamos sobre eventual desistência e composição com outras forças políticas”. Mais adiante, complementou: “Com a desistência dele em concorrer, não faz sentido eu continuar em uma aliança partidária da qual não fui fiador, muito menos, quando a senadora Kátia Abreu [Progressistas] passa a compor essa aliança”, afirmou.

A senadora rebateu imediatamente, passando mensagem ao mesmo jornalista que, “nunca fui secretária de governo corrupto na minha carreira”, pontuou  numa referência ao fato dele ter sido Secretário de Segurança Pública do ex-governador Marcelo Miranda (MDB).

Senadora não lembrou de 2014

Em 2014, Kátia Abreu foi candidata ao Senado Federal na mesma chapa de Marcelo Miranda e pelo mesmo partido do ex-governador, o MDB. O palanque foi o mesmo. Assim, resta claro que, assim como Miranda apoiou a candidatura da senadora, ela também apoiou o emedebista para o governo. O resultado: ambos foram eleitos juntos. 

Na tréplica, Simoni não perdoou a senadora. "[Ela] está coberta de razão, nunca foi secretária estadual. Foi ministra do governo federal mais corrupto da história do Brasil", retrucou Simoni sobre o fato de a senadora ter sido ministra da Agricultura do governo Dilma Rousseff (PT).

Pelo visto, o dilema resultante do duelo entre Kátia e Simoni resume-se em saber qual o pior: ser ministra do governo de Dilma ou secretário de um ex-governador cassado duas vezes? Eis a questão!

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