Atual governo vive momento conturbado na relação com a Polícia Civil.
O governo de Mauro Carlesse vive um momento bastante conturbado na relação com a Polícia Civil do Tocantins. Em um só dia, dois assuntos mais que polêmicos: o decreto da 'mordaça', que proíbe delegados de conceder entrevistas, criticar o Governo e divulgar nomes de investigados em operações policiais, e a determinação de despejo do Complexo de Delegacias de Palmas, por falta de pagamento de aluguel desde 2017.
A repercussão negativa foi imediata! O delegado Guilherme Rocha, titular da Dracma – a delegacia que combate a corrupção na administração pública, disse que tudo está “muito difícil”.
“Foram exonerados todos os auxiliares de serviços gerais (limpeza e conservação), todo o corpo administrativo (vigilância e recepcionista) e as 3 assessorias jurídicas da Dracma (exoneradas com o delegado Bruno Boaventura), e agora, possivelmente, SEM TETO... combate à corrupção do Tocantins na UTI”, lamentou o delegado.
Recentemente, a Polícia Civil realizou operações que atingem diretamente o Governo e seus principais aliados. Para investigar servidores fantasmas, agentes cumpriram mandados nos gabinetes de deputados e até no Palácio Araguaia. Já em relação ao escândalo do lixo hospitalar em Araguaína, policiais civis apreenderam documentos na sede da Secretaria da Saúde.