Notícias do Tocantins - O ex-deputado federal Célio Moura (PT) acredita que também será beneficiado pelo novo julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) em relação às regras das 'sobras eleitorais' aplicadas nas eleições de 2022. A Corte já entendeu que a regra foi aplicada de maneira inconstitucional, beneficiado candidatos menos votados. O debate agora é sobre a aplicação retroativa do entendimento ou só a partir do próximo pleito (2026).

Para Célio Moura, não faz nenhum sentido o que ocorreu no Tocantins. Ele apresenta uma tabela elaborada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostrando a votação e distribuição das vagas de deputado federal. Nela, por exemplo, o União Brasil, com 104 mil votos, elegeu apenas 1 deputado, enquanto o Partido Liberal (PL) e Progressistas, com 80 mil votos, elegeram 2 parlamentes.

“Esse gráfico é do TSE e demonstra que no Tocantins apenas o Republicanos conseguiu eleger três deputados. Os demais partidos, todos fizeram 1 deputado. O União Brasil teve 104 mil votos e só elegeu Gaguim. Como os outros partidos que tiveram só 90 mil votos ou 89 mil vão eleger dois deputados? Então, nós estamos dentro, estamos no páreo, esse gráfico aí demonstra. Esse destaque amarelo são os dois partidos que ganharão deputados”, afirmou Célio Moura, que seria um dos beneficiados.

Com o novo julgamento do STF, os ministros já formaram maioria de votos para aplicação imediata da regra eleitoral, ocasionando na troca de 7 deputados, um deles do Tocantins, o parlamentar Lázaro Botelho (PP), que perderia a vaga para Tiago Dimas (Podemos).

No caso de Célio Moura (PT), não há nenhuma garantia de mudança, por enquanto, mas ele acredita que pode assumir na vaga atualmente ocupada por Eli Borges, do PL.

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