A pedra fundamental do Hospital Geral de Araguaína (HGA) foi lançada há mais de uma década, lá em janeiro de 2011, pelo ex-governador Siqueira Campos. Desde então, a obra foi relançada por outros governadores, a exemplo de Marcelo Miranda (MDB), mas não saiu da terraplanagem.

Neste ano, o atual governador Mauro Carlesse (PSL) autorizou a retomada da construção com aporte de R$ 30 milhões em recursos próprios do Governo do Estado e prometeu entregar a primeira etapa no prazo de um ano e meio, ainda durante sua gestão, que terminará em 31 de dezembro de 2022, sem direito à reeleição.    

“É um sonho e agora uma realidade. Já começamos e essa obra não para mais, temos prazo para terminá-la. A primeira etapa será concluída no nosso governo, meu e do meu vice-governador Wanderlei Barbosa, e dos nossos deputados que tanto lutaram por essa obra”, disse Carlesse, citando nominalmente Carlos Gaguim, Olyntho Neto, Jorge Frederico, Valderez, Issam Saado, Elenil da Penha e Lázaro Botelho.

Por ser uma obra já desacreditada pela população, jornalistas citaram que vários ex-governadores também prometeram a conclusão do HGA.  

“Essa é a diferença [do nosso governo]. Três ou quatro governadores não fizeram. Talvez eles não tivessem tanto compromisso com os votos que receberam. Eu tenho compromisso, fiz compromisso com Araguaína que nós íamos fazer essa obra. Simplesmente, essa é a diferença: fazer o certo! Nós fizemos o dever de casa e o Estado do Tocantins tem recursos suficientes para começar essa obra, já colocamos R$ 30 milhões, e condições de buscar financiamento, pois tem crédito para isso. Fico feliz de estar hoje aqui realizando uma obra que os outros governadores não fizeram. É o povo que vai dizer se eles merecem continuar na política. Acho que eles precisam ser separados do dia de hoje”, finalizou o governador Carlesse.

O Hospital Geral de Araguaína (HGA) terá 400 leitos hospitalares, divididos entre leitos para clínica médica, de cirurgia,  de ortopedia, de psiquiatria, de obstetrícia, de pediatria, leitos para especialidades diversas, além leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e leitos de Unidade de Cuidado Intermediário. E ainda contará com Pronto-Socorro, oncologia, setor de diálise, laboratórios e área administrativa. O orçamento inicial previsto para a obras é de R$ 160 milhões.