Um detalhe curioso chamou a atenção no parecer apresentado pela Subprocuradora-Geral da República, Lindôra Maria Araújo, no pedido de reconsideração feito no STJ pela defesa do governador afastado do Tocantins, Mauro Carlesse (PSL).

Duas empresas detentoras de marcas famosas de bolsas femininas, perfumes e acessórios - Louis Vuitton Malletier e Chanel Sarl - pediram a habilitação no processo porque tiveram bolsas com suas logomarcas apreendidas em poder de investigados durante as operações da Polícia Federal, e elas suspeitam que sejam falsificadas.

Contudo, o MPF deu parecer contrário ao pedido das empresas, pois não são investigadas nos inquéritos nº 1303/DF e 1445/DF, e nem foram alvos das medidas cautelares determinada. Por outro lado, o MPF foi favorável ao pedido de extração de cópias do processo.

“Tendo em vista o interesse relacionado à notícia de possível contrafação [falsificação] de seus produtos, o Ministério Público Federal não se opõe a que as empresas, querendo, extraiam cópias deste feito e adotem as providências cabíveis em autos separados”, finalizou o parecer.

Na internet, as bolsas da marca Louis Vuitton Malletier custam até R$ 150 mil. 

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