"Essa parceria não é apenas uma aliança momentânea", afirmou.
O PSB de Palmas esteve presente na plenária do PT, realizada nesta quinta-feira (9) em Palmas, sendo representado por Amanda Sobreira, a presidente metropolitana. Em seu discurso, ela enfatizou que "o PSB é um aliado histórico do PT". No evento, o empresário Vilela do PT foi anunciado como pré-candidato a prefeito da Capital.
"Ao longo da redemocratização do país, o PSB tem apoiado o PT, participando de todos os governos do partido. Eu sei que essa parceria não é apenas uma aliança momentânea. É uma aliança do passado, do presente e do futuro, pois o que nos une são condições ideológicas, compatibilidade de lutas e sonhos", declarou.
A mensagem da presidente metropolitana do PSB pode ser um indicativo de que o partido, que tem como pré-candidato à Prefeitura de Palmas o seu presidente estadual, Carlos Amastha, está aberto a discutir uma nova aliança com o Partido dos Trabalhadores e, agora, com a Federação Brasil da Esperança, composta também pelo PV e PCdoB.
Em 2018, o PT se uniu a Amastha na disputa eleitoral para o Governo do Estado, tendo o ex-deputado federal Célio Moura como candidato a vice.
"Acreditamos em um país justo, próspero, com justiça social, e essa visão se estende não apenas para o Brasil como um todo, mas principalmente para o Estado e o município em que vivemos. Vejo como uma nova oportunidade para contarmos a nossa história", concluiu Amanda
Posicionamentos do PSB
Nas eleições de 2022, Amastha concorreu ao cargo de senador. Durante a campanha, ele selou aliança com o candidato a governador Ronaldo Dimas (PL), que apoiava o ex-presidente Jair Bolsonaro, mesmo tendo Paulo Mourão como candidato do PT e de Lula na mesma disputa.
O PSB é também o partido de Geraldo Alckmin, vice-presidente do Brasil e atual ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, e do senador Flávio Dino, atual Ministro da Justiça do Governo Lula.
Federação
O PCdoB também foi um dos partidos que acreditou em Amastha, na primeira eleição em 2012. À época, o partido teve ampla participação na Gestão Municipal. O rompimento aconteceu em 2018. Já o PV, o terceiro partido que compõe a Federação, e seu presidente Marcelo Lelis possuem uma divergência história com o ex-gestor de Palmas.