Após 4 anos

Polícia revela que jovem foi morto após dizer que era de facção, e indicia autor em Araguaína

Testemunhas não queriam depor por medo de represálias, conforme delegado.

Por Redação 552
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12/07/2023 17h25 - Atualizado há 9 meses
Crime foi em Araguaína, em 2019

Um homem de 30 anos foi indiciado pelo homicídio que vitimou o jovem Manoel Lima Santos, de 22 anos, no Jardim das Flores, em Araguaína, em 31 de março de 2019.

Conforme o delegado Breno Eduardo Campos Alves, responsável pelo caso, o inquérito foi concluído nesta quarta-feira (12) e remetido ao Poder Judiciário com vistas ao Ministério Público para a adoção das medidas legais cabíveis.

“As investigações apontaram que o homicídio teria sido praticado no contexto da guerra de facções criminosas, uma vez que na data dos fatos a vítima estava em um bar, na rua das Bromélias, no setor Jardim das Flores, e sob o efeito de álcool, passou a importunar os frequentadores do local dizendo pertencer a uma das facções", disse a autoridade policial. 

As investigações também revelaram que, por volta das 23 horas, enquanto Manoel comprava mais uma garrafa de bebida, foi surpreendido pelo atirador com dois disparos de revólver que atingiram sua cabeça e o levaram à morte quase que instantânea.

“Tratou-se de uma investigação bem intensa e minuciosa, devido ao contexto dos fatos, e também ao receio das testemunhas em depor por medo de represálias do crime organizado. No entanto, as apurações continuaram e conseguimos, finalmente, identificar o atirador como sendo um homem de 30 anos e de iniciais R. B. A, que inclusive, já se encontra preso na Unidade Penal Regional de Araguaína, também pelos crimes de homicídio e tráfico de drogas”, ressaltou Breno Eduardo.

O delegado destaca que, mesmo já tendo se passado quatro anos do crime, a Polícia Civil nunca deixou de investigar os fatos e, agora, foi possível concluir plenamente o inquérito com a autoria desse grave crime que ceifou a vida de um jovem de apenas 22 anos. 

“A Polícia Civil do Tocantins trabalha diuturnamente no sentido de esclarecer todo e qualquer tipo de crime, sobretudo, aqueles praticados contra a vida, não importando a data em que ocorreram, pois sempre primamos pela excelência investigativa no sentido de reunir elementos robustos de evidências que demonstrem cabalmente a autoria do delito, como foi o caso do presente inquérito concluído nesta quarta-feira”, pontuou.

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