Veículo da vítima foi alvejado com mais de 14 tiros.
Um motorista de aplicativo, identificado como Jucelino Rosa, de 35 anos, foi executado dentro de um carro na madrugada desta sexta-feira (29/12), no setor Couto Magalhães, em Araguaína, região norte do estado.
De acordo com informações da Polícia Militar, a vítima estaria levando três passageiros, dois homens de 22 e 24 anos e uma mulher de 19 anos. Os moradores ouviram vários disparos de arma de fogo e acionaram a PM. Quando os militares chegaram na Avenida C, encontraram o carro modelo Palio, parado com as portas abertas e o motorista já morto, atingido com quatro disparos na cabeça e no pescoço.
Segundo a PM, o veículo foi alvejado por pelo menos 14 tiros. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) esteve no local e confirmou a morte da vítima.
A Polícia percebeu que havia rastros de sangue no local e chegaram até a residência dos envolvidos. Uma mulher de 45 anos, afirmou que a jovem e dois homens moram de aluguel em um dos quartos que ela aluga. Quando o trio chegou, a jovem disse que estava ferida com um tiro na perna, e a testemunha pegou seu carro para levá-los à Unidade de Pronto Atendimento, porém, antes de chegar ao local, os três envolvidos pediram para ela descer do carro e saíram.
Os policiais foram aos hospitais para conseguir localizar e identificar os passageiros que estariam dentro do veículo. No início da manhã desta sexta-feira, receberam a informação de que a jovem tinha dado entrada no Hospital Regional de Araguaína (HRA).
Os militares foram até o hospital e pegaram o depoimento inicial da mulher, a qual informou que estava em um bar na cidade e pediu um carro pelo aplicativo. Ela informou aos militares que o motorista estaria sendo perseguido. No trajeto, o veículo de cor preto interceptou o carro do aplicativo e foram efetuados vários disparos. Segundo a PM, o alvo dos suspeitos de terem atirado seria ela e o marido. O motivo seria ocasionado pela rivalidade entre facções criminosas.
A perícia foi realizada e câmeras de segurança que registraram alguns detalhes do crime, poderão ajudar nas investigações da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
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