Inquérito

Atirador com registro de CAC é indiciado por porte ilegal de arma de fogo e embriaguez ao volante

Teria exibido a arma para populares durante uma confusão no trânsito.

Por Redação 1.053
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15/02/2023 15h24 - Atualizado há 1 ano
Ele estava portando duas armas de fogo do tipo pistola, calibres .308 e .22

Um homem de 38 anos,que possui registro como Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC), foi indiciado pelos crimes de porte ilegal de arma de fogo e embriaguez ao volante, em Muricilândia, norte do Tocantins.

As investigações foram realizadas pela 25ª Delegacia de Polícia de Santa Fé do Araguaia, sob a coordenação do delegado titular Luís Gonzaga da Silva Neto.

Conforme a polícia, no dia 28 de agosto de 2022, o homem se envolveu em uma discussão de trânsito, momento em que a Polícia Militar chegou ao local, mas pouco tempo depois, ele saiu em seu veículo, instante em que os policiais foram informados por populares que o suspeito estava armado e que havia mostrado a arma para as pessoas.

Os militares partiram então no encalço do indivíduo, conseguindo abordá-lo. Durante a abordagem foi constatado que o mesmo estava portando duas armas de fogo do tipo pistola, calibres .380 e .22. O investigado foi identificado como sendo um Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC).

Segundo a Polícia Civil, apesar do indiciado ser CAC, e no momento em que fora abordado ter apresentado a guia de tráfego das armas e munições que se encontravam em seu veículo, o indiciado não se encontrava na rota legalmente permitida para o transporte dos armamentos, restando configurado o porte ilegal das armas. Ainda, os PMs verificaram que o indiciado apresentava visíveis sinais de embriaguez, estando na direção de veículo automotor.

O delegado concluiu o inquérito policial, sendo o investigado indiciado pela prática, em tese, dos crimes de porte ilegal de arma de fogo (art. 14, caput, da Lei nº 10.826/2003) por duas vezes, e embriaguez ao volante (art. 306, §1º, II, da Lei nº 9.503/1997).

O inquérito foi enviado ao Poder Judiciário e ao Ministério Público (MPTO) para que sejam adotadas as medidas legais que se fizerem necessárias.

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