Tragédia

Brincadeira no ambiente de trabalho motivou homicídio contra estudante Fabrício Martins

Por Redação AF
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08/06/2017 12h42 - Atualizado há 5 anos
Da Redação //AF Notícias Uma brincadeira no ambiente de trabalho que terminou em tragédia. Foi esse o motivo da morte e ocultação do cadáver do estudante universitário Fabrício Martins, de 24 anos. O suspeito é o ex-colega Hiago Pereira da Silva, também de 24 anos, e estudante universitário. Hiago confessou o crime e foi preso pela Polícia Civil na manhã desta quinta-feira (8), no local de trabalho, em cumprimento a mandado de prisão temporária. Tudo começou depois que Hiago produziu um vídeo de Fabrício enquanto ele estava trocando de roupa no banheiro do frigorífico Minerva. O vídeo, gravado por cima da parede, mostra as partes íntimas do colega. Hiago chegou a dizer que tinha apagado a filmagem, contudo, já havia repassado uma cópia a Fabrício. Em razão disso, Fabrício começou a exigir R$ 4 mil para não entregá-lo ao Departamento de Recursos Humanos da empresa, o que resultaria em sua demissão. Eles passaram cerca de 60 dias em negociação, mas Hiago não conseguiu o dinheiro. Segundo a Polícia Civil, Hiago estava desesperado com a possibilidade de Fabrício entregar o vídeo e, na noite do crime, dia 19 de maio, chamou a vítima até sua casa, localizada na Rua Voluntários da Pátria, Bairro São João, onde disse que estava com o dinheiro. Quando Fabrício chegou no local, ambos sentaram-se na mesa e estavam alterados. Em um certo momento, Hiago pegou a faca e desferiu os golpes em Fabrício, cerca de quatro a cinco facadas. Logo depois, já tarde da noite, Hiago deixou o corpo de Fabrício próximo ao banheiro e saiu empurrando a moto da vítima até o Setor Jardim Paulista, por não saber pilotar, onde abandonou o veículo. Ele conta que não foi abordado por ninguém, mas se fosse diria que a moto estava com problema de combustível. Em seguida, o suspeito retornou e foi até a casa de um amigo, onde pegou um carrinho de mão, alegando que seria para carregar areia. Ele disse que já tinha amarrado o corpo com umas cordas do varal de roupas para que coubesse numa toalha e dentro do carrinho. Posteriormente, ele levou Fabrício até a ponte do Córrego Canindé, abaixo do Parque Cimba, onde jogou o corpo. A Polícia Civil afirmou que tem todas as mensagens trocadas pelo autor e vítima momentos antes do crime. O corpo de Fabrício foi encontrado debaixo da ponte do córrego já em avançado estado de decomposição após 16 dias do desaparecimento. Já sua motocicleta foi abandonada numa rua do Setor Jardim Paulista. A camisa da vítima tinha várias perfurações.

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