Araguaína

Delegado revela motivação banal para morte de Carlos Magno; comparsa também foi preso

Os dois suspeitos do crime foram presos temporariamente.

Por Redação 5.039
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21/08/2020 10h25 - Atualizado há 3 anos
Empresário suspeitava que Carlos Magno tivesse furtado seu celular

Dois homens foram presos pela 2ª Divisão Especializada de Homicídio e Proteção à Pessoa (2ª DHPP) por suspeita de envolvimento na morte e ocultação de cadáver do vendedor de frutas Carlos Magno Alves dos Reis, 41 anos, em Araguaína, no mês passado.

Um dos suspeitos é o empresário Aumirlei Alves de Castro, 44 anos, que era considerado foragido da justiça há uma semana e foi capturado em Brasília (DF), nesta quinta-feira (20), onde se escondeu após o crime. A DHPP contou com o apoio da Polícia Civil do Distrito Federal.

O outro suspeito de envolvimento no crime, Cláudio Kennedy Goiás Rodrigues de Araújo, 33 anos, que foi preso na última segunda-feira (17), em Araguaína. 

De acordo com o delegado responsável pelo caso, Adriano Carvalho, o vendedor de frutas desapareceu no dia 18 de julho após sair para fazer um serviço de montagem de móveis.

Uma semana depois, no dia 23 de julho, foi obtida a informação, por meio do serviço de inteligência policial, de que o corpo estaria enterrado em uma chácara na região da Jacubinha, a cerca de 8 km de Araguaína. Os agentes de polícia entraram em contato com familiares e iniciaram as buscas na região com o auxílio de aproximadamente 20 pessoas, até a localização da cova, dois dias depois.

Conforme o delegado, as investigações apontaram que o empresário Aumirlei Alves suspeitava que Carlos Magno tivesse furtado seu celular. Foi então que ele, o patrão, entrou em contato com a vítima para fazer um serviço de montagem de móveis.

Ainda segundo a polícia, o empresário estava de carro e buscou Carlos Magno em um bar próximo a sua residência. Em seguida, pegou o terceiro suspeito, de 33 anos, e seguiram para a chácara, onde o crime foi praticado.

Os suspeitos foram presos temporariamente. O homem de 33 anos foi recolhido à Casa de Prisão Provisória (CPP) de Araguaína. Já o empresário está na Carceragem do Departamento de Polícia Especializada da Polícia Civil de Brasília.

Aumirlei Alves tinha uma loja de móveis planejados em Araguaína, mas o registro encontra-se atualmente baixado na Receita Federal.  

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