A Polícia Federal voltou às ruas de Palmas, nesta quarta-feira (22/3) com objetivo de aprofundar investigação relacionada ao cometimento do crime de armazenamento e compartilhamento de imagens pornográficas envolvendo criança ou adolescente. Essa é a segunda fase da Operação Longo Alcance.

O mandado de busca e apreensão expedido por decisão da 4ª Vara Federal de Tocantins é cumprido por policiais federais na capital.

A investigação se iniciou no ano de 2022, após comunicação da organização não governamental americana NCMEC (National Center for Missing & Exploited Children).

A operação deflagrada pela Superintendência Regional da Polícia Federal do Tocantins tem como objetivo garantir os direitos e proteção das crianças e adolescentes, fazendo valer o texto legal estabelecido no Estatuto da Criança e do Adolescente.

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Caso as suspeitas sejam confirmadas, o investigado pode responder pelos crimes de oferecer, trocar, disponibilizar, possuir e armazenar cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente, conforme previsto nos artigos 241-A e 241-B, do Estatuto da Criança e do Adolescente- ECA, com penas que somadas podem ultrapassar 10 anos de reclusão.

O nome da operação faz referência ao enorme potencial de distribuição de material digital dessa natureza, além da provável consequência física e psicológica causada nas vítimas, desde sua infância ou juventude.

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