Caso foi descoberto durante fiscalização de auditores da Sefaz.
O proprietário e gerente de uma empresa cerealista sediada em Palmas foram presos na manhã desta terça-feira (29) suspeitos de falsificação de notas fiscais no valor de R$ 30 milhões.
Conforme a Divisão de Repressão a Crimes contra a Ordem Tributária (DRCOT), auditores da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) realizavam fiscalização na documentação da empresa e solicitaram aos administradores do local as notas fiscais que justificariam a entrada de produtos agrícolas no estoque.
Após a verificação da documentação apresentada, no valor de R$ 30 milhões, os auditores perceberam que as notas possuíam indícios de falsificação.
Em seguida, os auditores confirmaram que algumas notas seriam realmente falsas, supostamente de empresas fornecedoras, sendo uma delas uma fazenda localizada em outro estado.
Conforme a polícia, em uma outra investigação semelhante da Sefaz-TO foi verificado que o proprietário da suposta fazenda já teria falecido há mais de 10 anos e a viúva teria registrado ocorrência informando que não estava mais produzindo grãos desde a morte do marido.
Em seguida, os auditores acionaram a Polícia Civil e uma equipe da DRCOT compareceu até a Delegacia de Fiscalização de Palmas e prendeu o dono da empresa, de 23 anos, e a gerente, de 29 anos. Eles foram indiciados por uso de documento falso.
Segundo a polícia, as investigações serão intensificadas pela DRCOT no sentido de esclarecer se os dois presos praticaram outros ilícitos.