Caso em Araguacema

Engenheiro que perseguiu esposa pela mata armado com facão é denunciado à justiça

Vítima chegou a atravessar um rio duas vezes a nado.

Por Redação 2.641
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05/03/2021 18h50 - Atualizado há 3 anos
Irene Almeida Chaves

O Ministério Público do Tocantins (MPTO) ajuizou ação penal contra o engenheiro Jonas Brito Bukoski por tentativa de feminicídio e porte ilegal de arma de fogo nesta sexta-feira (6).

Jonas é acusado de tentar matar Irene Almeida Chaves, com quem mantinha relacionamento amoroso e possui três filhos. O crime deixou a população do município de Araguacema em choque pelos atos de crueldade e foi motivo de manifestações com pedido de justiça. 

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Segundo a denúncia, na noite de 03 de janeiro deste ano, o casal estava em uma fazenda na zona rural de Araguacema comemorando o aniversário de uma das filhas, mas, ao fim das festividades, já à noite, a vítima disse ao acusado que tinha intenção de permanecer na fazenda e ir embora apenas no dia seguinte, fato que levou o marido a agredi-la com socos e a obrigá-la a entrar no carro. 

Na estrada da fazenda, nas proximidades de uma lavoura, o acusado determinou que a mulher descesse do carro e fez três disparos de espingardas, sendo que dois falharam e um atingiu a nuca da vítima de raspão. 

Irene empreendeu fuga na mata e foi perseguida pelo acusado, que utilizava um facão desta vez e gritava “eu tentei fazer da forma menos dolorosa, mas não deu”.

A mulher continuou correndo e chegou a atravessar um rio por duas vezes, a nado, para escapar da morte. Ferida e após caminhar noite e dia rumo à cidade, dentro da mata, ela conseguiu pedir ajuda no fim da tarde do dia seguinte para um casal que passava pela estrada.  

Irene recebeu tratamento médico e foi acolhida na casa de uma amiga, onde permaneceu escondida, pois Jonas continuava a procurá-la pela cidade, afirmando que a mesma havia saído da fazenda no dia anterior em um carro prata e que não sabia do seu paradeiro.

Após busca e apreensão na casa do acusado, a polícia encontrou cinco armas de fogo e diversas munições. 

O promotor de Justiça Rodrigo Vargas, que assina a denúncia criminal, pede a condenação de Jonas pelo crime de tentativa de feminicídio e porte ilegal de armas.

(As informações são do MPTO)

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