Após ser morto, idoso de 72 anos ainda teve o corpo queimado.
O serralheiro Wesley Carvalho da Silva, de 36 anos, foi preso em Araguaína, nesta quinta-feira (7/4), acusado da morte do vigilante Faustino Brito Lima, de 72 anos, assassinado com requintes de crueldade. Ele é enteado da vítima e confessou o crime.
O delegado-chefe da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Guilherme Torres, afirmou que as investigações foram iniciadas de imediato, logo após corpo do idoso ter sido encontrado às margens da TO-222 no dia 28 de março, zona rural do município da Babaçulândia.
“Os indícios apontavam a autoria do crime para Wesley. A partir disso, conseguimos fazer uma busca domiciliar e o prendemos. Ele confessou o assassinato e deu alguns detalhes. Ele confirmou o local onde já suspeitávamos que a vítima tivesse sido morta. Levamos a perícia e conseguimos mais vestígios do delito e, posteriormente, localizamos a arma do crime", disse o delegado.
Wesley foi preso no setor Couto Magalhães. Já o idoso foi assassinado em uma residência no Setor Jardim Belo, no dia anterior à localização do corpo, com golpes de marreta. Faustino ainda teve o corpo queimado durante a madrugada e depois foi jogado às margens da rodovia, a cerca de 10 km do local do crime.
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FAMÍLIA SUSPEITA DA ESPOSA DA VÍTIMA
A família de Faustino acredita que a esposa dele também esteja envolvida com o assassinato. A Polícia Civil não confirmou, mas disse que as investigações ainda estão em andamento.
Irmã do idoso, Maia Lima suspeita da cunhada. "Ela sempre deixava vestígios de que iria matá-lo, mas nunca esperávamos que fosse dessa forma. Por ela trabalhar na área da saúde, dava muito remédio pra ele. Inventava doença que ele não tinha. Quando ela viu que ele estava debilitado e tinha dado AVC juntou uma coisa com outra, e arquitetou tudo com o filho. Acho que fez por dinheiro".
Maia diz que a cunhada não aceitava a divisão dos bens do idoso com quatro filhos de um relacionamento anterior. "Ela queria que ficasse tudo para o enteado, mas a lei não permite. Como o salário dele não vinha remunerado do jeito certo, que o Estado não estava pagando, ele tinha o valor de R$ 200 mil para receber do Estado e como ela queria esse dinheiro, achou que iria receber matando ele", afirmou.
A irmã disse que soube da morte de Faustino pela televisão, pois a cunhada não comunicou a família.