Um dos principais alvos, um jovem de 26 anos chefiava a venda de drogas do interior da CPP de Araguaína.
A Polícia Civil concluiu, nesta quarta-feira (15), o inquérito que apurava o envolvimento de integrantes de uma família com o tráfico de drogas e associação para o tráfico, em Xambioá, no norte do Estado.
Conforme o delegado José Antônio da Silva, responsável pelo caso, os indiciamentos fazem parte da operação 'Genere Male' (Gene mal), que foi deflagrada em abril e resultou no indiciamento de quatro pessoas de uma mesma família e na prisão de duas delas.
O principal alvo era um homem de inicias D. J. P.S, de 26 anos, atualmente preso na Casa de Prisão Provisória de Araguaína, de onde chefiava a venda de drogas na residência de sua própria mãe, em Xambioá. As investigações revelaram ainda a existência de um "olheiro" no local para supervisionar a boca de fumo e informar sobre a presença de estranhos na vizinhança.
O vigia do ponto de venda de drogas foi descoberto quando uma equipe de policiais civis realizava atos investigatórios nas imediações e foi hostilizada pelo homem identificado como M.A.C, de 18 anos.
Ao perceber a abordagem, ele armou-se com uma faca e enfrentou os agentes, mas foi contido e conduzido até a unidade policial. Lá, ele confirmou o comércio ilegal de drogas no local, mas negou sua participação na associação criminosa.
A companheira do chefe da quadrilha, uma mulher de inicias S.S.S, de 19 anos, também foi indiciada após a localização e apreensão em seu poder de 44 pedras de crack, 31 papelotes de cocaína e balança de precisão durante cumprimento de mandado de busca e apreensão em sua residência. Ela está na Unidade Prisional Feminina de Babaçulândia.
No decorrer da investigação, também foram indiciados a mãe e o padrasto do traficante, respectivamente, E.P.S, de 44 anos, e F.N.S, de 31 anos, que cediam conscientemente a residência localizada no Bairro Alto Bonito, em Xambioá, para o comércio de drogas.
O delegado José Antônio esclarece, ainda, que a mesma família sofreu busca domiciliar em operação policial deflagrada em dezembro de 2017, oportunidade em que foram presos no mesmo local o padrasto, a genitora e seus quatro filhos. Somente D.J.P.S. encontrava-se em liberdade, mas foi preso e indiciado em abril de 2019, também pela prática de atividades ilícitas no bairro.