Ao todo, 20 policiais estão participando da ação, entre delegados, agentes e escrivães.
Uma força-tarefa da Polícia Civil do Tocantins, em andamento desde o início desta semana, busca desvendar 337 homicídios registrados na região de Araguaína. A ação é coordenada pela Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco).
Além desses casos, a ação também visa elucidar os recentes homicídios registrados na cidade, que têm gerado uma sensação de insegurança e assustado moradores. Em menos de uma semana, foram cinco homicídios e uma tentativa.
Ao todo, 20 policiais estão participando da ação, entre delegados, agentes e escrivães oriundos de Palmas, da 2ª Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), da Delegacia de Repressão a Roubos (DRR), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (DEIC), Divisão de Repressão a Narcóticos (DENARC) e Grupo de Operações Táticas Especiais (GOTE).
Durante as ações da força-tarefa, os policiais civis já localizaram uma arma de fogo, calibre 32, e uma motocicleta roubada. Também foram presos B.N.C.L. e M.C.N., suspeitos de participação no homicídio de Pedro Henrique Silva Araújo, ex-líder de uma facção que foi encontrado morto com mãos e pés amarrados.
Os agentes também localizaram e apreenderam um veículo Fiat Uno utilizado no homicídio de Pedro Henrique. Outros dois veículos roubados que estavam sendo usados em crimes na cidade também foram localizados e devolvidos aos proprietários.
A força-tarefa ainda realiza, entre outros procedimentos, diligências e mandados de busca e apreensão com ordem judicial.
GOTE
Durante toda a semana, equipes do GOTE realizaram abordagens em áreas com alto índice de criminalidade na cidade.
Para o diretor da Dracco, delegado Evaldo de Oliveira Gomes, a ação é de extrema importância, pois vai dar uma pronta resposta à sociedade com relação aos últimos eventos ocorridos na cidade e também destravar os inquéritos que estavam parados.
“Além do trabalho técnico na resolução dos casos, também pretendemos restaurar a sensação de paz e de segurança na comunidade de Araguaína. Nessa primeira fase, além de alavancar os casos mais antigos, pretendemos identificar os suspeitos pelos crimes que ainda estavam sem autoria definida”, ressaltou o delegado.