Investigação

Ex-funcionária de agência de viagens é indiciada por enganar clientes e furtar mais de R$ 100 mil

Mulher foi indiciada oito vezes por crime de furto qualificado com abuso de confiança.

Por Redação
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05/04/2024 08h25 - Atualizado há 1 mês
Funcionária vendia falsas passagens e ficava com o dinheiro dos clientes

Notícias do Tocantins – A Polícia Civil do Tocantins concluiu, nesta quinta-feira (4/4), as investigações sobre golpes aplicados por uma mulher, ex-funcionária de uma agência de viagens de Paraíso do Tocantins, que resultaram em prejuízos que ultrapassam R$100 mil e lesaram vários clientes.  

O delegado José Lucas Melo explicou que a ex-funcionária, de 38 anos, se utilizava da confiança de seus patrões na agência de turismo e ao finalizar a venda e negociação de pacotes turísticos não repassava aos proprietários os valores que recebia, causando grande prejuízo aos clientes que só percebiam que haviam caído em um golpe quando tentavam embarcar e descobriram que as passagens aéreas e os pacotes de hospedagem não estavam ativos. 

“Diante dos fatos, há algumas semanas, a Polícia Civil deflagrou a operação Tour, onde foi dado cumprimento a mandados de busca e diversas outra medidas cautelares como busca e apreensão domiciliar, sequestro de bens e bloqueios de contas bancárias, a fim de ressarcir os prejuízos causados pela golpista”, disse a autoridade policial. 

Após uma intensa e minuciosa investigação, a Polícia Civil concluiu o inquérito e indiciou a mulher pela prática de crime de furto qualificado por oito vezes contra clientes de Paraíso, que tiveram um prejuízo de mais de R$ 100 mil, e também estelionato, contra uma empresa de turismo de Gurupi, que teve um prejuízo de R$ 17 mil. 

Com a conclusão das investigações, o inquérito foi remetido ao Poder Judiciário com vistas ao Ministério Público para a adoção das medidas legais cabíveis. “Com o encerramento das investigações, a Polícia Civil conseguiu desvendar todas as circunstâncias dos crimes que geraram em enorme prejuízo e transtornos a vários clientes que confiaram na empresa e foram enganados. Além disso, a mulher também incorreu em condutas delituosas que nem mesmo gerou qualquer tipo de lucro para a mesma, mas causou danos a clientes e outras empresas”, disse o delegado.

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