Em 2020

Membros de facção são indiciados por ataque a tiros que baleou três pessoas em bar de Araguaína

Um dos autores já tinha sido amigo da vítima.

Por Redação 692
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09/05/2023 17h49 - Atualizado há 11 meses
Cidade de Araguaína

A Polícia Civil concluiu, nesta terça-feira (9), o inquérito policial que apurava três tentativas de homicídio ocorridas em Araguaína no ano de 2020 e indicou três homens pelo crime. 

A investigação revelou que os três suspeitos teriam tentado assassinar a vítima por acreditarem que ela fazia parte de uma facção criminosa rival. 

O crime

Na madrugada do dia 14 de novembro de 2020, um veículo de cor preta ocupado por dois suspeitos passou em frente a um bar, localizado na Avenida Filadélfia, momento em que os dois ocupantes abriram fogo contra os frequentadores do local. Durante a confusão, três pessoas ficaram feridas, sendo que uma delas foi atingida com um tiro em um dos pés e outra, na virilha. 

Motivação 

As investigações apontaram que os três homens teriam se associado para matar um homem que se encontrava no local. “Os depoimentos dos investigados revelaram que um deles, que já tinha sido amigo da vítima, arquitetou um plano para matá-la por suspeitar que o rapaz pertencesse a uma facção criminosa rival e que mencionava tal fato sempre que ingeria bebida alcoólica”, explicou o delegado Eduardo Campos Alves.

Desse modo, no dia do crime, o autor chamou mais três homens, os quais foram até o bar e efetuaram os disparos. “Ocorre que no momento do crime, além do alvo principal, outros dois homens também foram atingidos pelos disparos. No entanto, todos foram socorridos e conseguiram sobreviver”, ressaltou o delegado.

Indiciamentos 

Com base nas investigações, o delegado Breno promoveu o indiciamento dos três suspeitos por tentativa de homicídio. O inquérito foi remetido à Justiça e ao Ministério Público.

Para o delegado Breno Eduardo, o indiciamento dos principais suspeitos pelo crime encerra o trabalho da Polícia Civil e dá uma resposta satisfatória para toda a sociedade. “Trata-se de um crime muito grave e cometido por motivo torpe, uma vez que os indiciados agiram com premeditação e sem se importar que no local dos fatos. Tinha pessoas que poderiam ser atingidas e até mesmo mortas durante a ação delituosa”, disse.

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