Tragédia

Jovem de 20 anos desmaia e cai de torre momentos antes de ser resgatada em Palmas

Ela seria resgatada pelos bombeiros, mas desmaiou e caiu.

Por Conteúdo AF Notícias 4.492
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13/11/2020 10h54 - Atualizado há 3 anos
O fato chocou a população da região do jardim Taquari

Uma jovem de apenas 20 anos de idade morreu após cair de uma torre localizada no setor Taquari, região sul de Palmas, no início da manhã desta sexta-feira (13).

Conforme o Corpo de Bombeiros, a corporação foi acionada volta das 5h30min para atender a ocorrência de uma pessoa que ameaçava se jogar da torre. Um sargento da Polícia Militar também tentou tranquilizar a jovem.

Segundo as informações apuradas, a jovem chegou a desistir de pular e seria resgatada pelos bombeiros, no entanto, ela desmaiou e acabou caindo da torre que possui mais de 20 metros de altura. 

A jovem não sobreviveu à queda. O corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de Palmas.

Principais fatores que levam ao suicídio 

Apesar de muitas pessoas terem pensamento suicida motivado pela depressão, este não é o único fator de risco. Ansiedade, bullying, traumas, transtornos emocionais, transtornos compulsivos, baixa autoestima, preocupação e até mesmo pressões impostas pelos outros ou pela sociedade podem motivar o pensamento suicida.

Por isso, é fundamental conhecer os sinais que indicam esse perigo. Alguns comportamentos podem sinalizar que a pessoa passa por conflitos internos e enxergam no suicídio uma maneira de eliminar o problema.

Sinais de alerta 

  • Falar sobre querer morrer, não ter propósito, ser um peso para os outros ou estar se sentindo preso ou sob dor insuportável;
  • Procurar formas de se matar;
  • Usar mais álcool ou drogas;
  • Agir de modo ansioso, agitado ou irresponsável;
  • Dormir muito ou pouco;
  • Se sentir isolado;
  • Demonstrar raiva ou falar sobre vingança;
  • Ter alterações de humor extremas.

4 formas de prevenir o suicídio

1. Reconheça que existe um problema

O pensamento suicida muitas vezes é motivado por desavenças na família, depressão ou situações de extremo abalo emocional. E em alguns casos pode não ter um motivo explícito, como em casos de desequilíbrio químico no cérebro ou a presença de transtornos psicológicos não identificados.

Em todo caso, o pensamento suicida deve ser reconhecido como um problema. E, acima de tudo, como um problema que tem solução. 

2. Deixe o medo e a vergonha de lado

A pessoa muitas vezes não quer chamar atenção, preocupar a família ou ser vista como “fraca” e “incapaz” e até mesmo sente vergonha de compartilhar suas aflições. Todos esses fatores podem levar às ideias suicidas. 

Por mais que seja difícil, o melhor caminho é desabafar com alguém de confiança e encontrar uma saída que não seja tirar a própria vida. 

3. Cultive bons hábitos 

Quando se sentir desamparado, sem esperança, procure o que há de bom em sua vida. Cultivar bons hábitos ajuda a prevenir problemas emocionais e também auxilia na prevenção ao suicídio. 

Alguns hábitos podem fazer diferença total na sua vida, como:

  • Exercícios rotineiros: se você não gosta de praticar atividades físicas, realize ao menos uma caminhada diária por meia hora.
  • Tente regular o sono: algumas pessoas simplesmente dormem muito ou quase nada. Em todos os casos, é fundamental dedicar um horário apenas para descanso.
  • Saia de casa: mesmo que seja um fator que lhe aflige, é importante tentar. Ficar em casa por muito tempo, sem fazer nada produtivo, pode potencializar os sentimentos negativos. 
  • Ajude alguém: fazer o bem traz um sentido à existência humana e desperta a importância do outro para o nosso bem-estar.
  • Trabalhe sua autoestima: a autoestima também é consequência de exercícios constantes. Liste suas qualidades, lembre-se dos elogios recebidos e pontue os traços que lhe agradam.  

Pondo em prática ações como essas, você trabalha questões emocionais que abalam o seu bem-estar mental. 

4. Procure ajuda profissional

Infelizmente, ainda existem tabus que impedem muita gente de buscar ajuda profissional para resolver questões como os pensamentos suicidas e sentimentos negativos em geral. 

Por vezes, o preconceito impede que uma pessoa encontre respostas para conflitos internos que levam ao comportamento suicida. Por isso, se você estiver enfrentando situações elencadas no ‘sinais de alerta’ ou algo parecido, não deixe de buscar ajuda profissional.

Atualmente, existem centros de apoios em universidades, hospitais e até mesmo por telefone. 

Um exemplo específico de apoio é o CVV – Centro de Valorização da Vida, que realiza apoio emocional e prevenção do suicídio, atendendo voluntária e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo por telefone, e-mail e chat 24 horas todos os dias. Acesse https://www.cvv.org.br/ ou ligue 188. 

O que fazer para ajudar quem precisa?

Se você conhece alguém que demonstra sinais de que pode querer tirar a própria vida, algumas atitudes podem evitar que o ato se consuma. Veja o que fazer:

  • Não deixe a pessoa sozinha;
  • Tire de perto armas de fogo, álcool, drogas ou objetos cortantes;
  • Leve a pessoa para uma assistência especializada;
  • Ligue para canais de ajuda.

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