18 de Janeiro

Justiça marca audiência de acusados pela morte de Ana Zilda; mandante está em prisão domiciliar

Suposta mandante teria mandado executar a vítima, por ciúmes do seu ex-companheiro.

Por Redação 1.577
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07/12/2023 11h33 - Atualizado há 5 meses
Mãe e filha são acusadas de terem mandado executar a trabalhadora Ana Zilda

A Justiça marcou para o dia 18 de janeiro de 2024 a audiência de instrução dos três acusados de tramar e executar a morte da trabalhadora Ana Zilda Santos Almeida, de 49 anos.

Os envolvidos no caso são mãe e filha, Francisca da Silva Batista e Lara Eduarda Batista da Cruz, respectivamente, e o executor do crime, Welerson Da Silva Monteiro,

Os três respondem por homicídio triplamente qualificado por motivo torpe, meio cruel e pela emboscada, além de furto, já que a bolsa e o celular de Ana Zilda foram levados após o espancamento.

A acusada de ser a mandante do crime, Francisca da Silva Batista, está em prisão domiciliar por ser cadeirante. Já Lara Eduarda e Welerson da Silva seguem presos.

Na audiência, serão ouvidos os réus e testemunhas arroladas pela acusação e defesa. O despacho é do juiz Carlos Roberto de Sousa Dutra, da 1ª Vara Criminal de Araguaína e foi publicado nessa terça-feira (5).

O crime brutal que chocou Araguaína e região pela forma cometida, aconteceu no dia 05 de outubro. A vítima estava próxima ao local de trabalho quando foi abordada por Welerson que a agrediu brutalmente e bateu a cabeça dela várias vezes no poste de iluminação pública.

Em seguida, o homem fugiu levando a bolsa da vítima e entrou em um carro, onde estavam Francisca da Silva Batista e Lara Eduarda Batista da Cruz, que foram presas em 17 de outubro como supostas mandantes do crime.

Ana Zilda ficou internada na UTI do Hospital Regional de Araguaína, mas teve a morte encefálica confirmada no dia 12 de outubro.

De acordo com as investigações, para convencer o executor, mãe e filha mentiram falando que a vítima testemunharia em um processo que causaria a perda da guarda da filha mais nova de Francisca. Por gostar muito da menina, Welerson aceitou cometer o homicídio.

Conforme a denúncia do Ministério Público, Francisca teria ciúmes por causa de um envolvimento amoroso de seu ex-companheiro com a vítima.

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