Seis pessoas foram executadas após a morte de um militar há mais de 4 meses.
A Polícia Civil deflagrou uma operação, nesta segunda-feira (13/6), para cumprir mandados de busca e apreensão contra policiais militares investigados por uma chacina que aconteceu em Miracema do Tocantins.
O caso aconteceu no início de fevereiro deste ano. Na época, sete pessoas foram assassinadas em um curto intervalo de tempo. Seis mortes ocorreram após o assassinato do sargento Anamon Rodrigues de Sousa. Duas vítimas, pai e filho, foram executadas dentro de uma delegacia e não tinham envolvimento com o caso.
Dupla é executada dentro de delegacia após assassinato de sargento da PM
MPTO e SSP se unem para investigar execução de 6 pessoas após morte de sargento
Mais de 10 mandados estão sendo cumpridos em endereços de policiais militares e também em sedes de batalhões da PM em Miracema e Palmas. Agentes estiveram também no Quartel do Comando Geral (QCG), na capital.
A sequência de seis assassinatos na cidade ocorreu após o sargento Anamon morrer durante confronto com criminosos. Depois do crime, Valbiano Marinho da Silva, de 39 anos, suspeito de matar o policial, e outras cinco pessoas foram executadas a tiros.
O pai e irmão do suspeito da morte do militar foram executados dentro da delegacia da Polícia Civil de Miracema. Eles estavam na unidade para prestar depoimento e foram baleados por homens encapuzados que invadiram o local.
Na ação criminosa, o grupo rendeu os agentes da Polícia Civil que estavam de plantão na delegacia. Manoel Soares da Silva, de 67 anos, e o filho dele, Edson Marinho da Silva, de 37 anos, foram mortos com vários tiros. Na época, o delegado-geral da Polícia Civil, Claudemir Ferreira, afirmou que não havia nenhum indício de envolvimento deles na morte do PM.
Outras quatro pessoas também foram mortas na cidade. Apenas um jovem de 18 anos sobreviveu ao ataque. As vítimas não tinham passagem pela polícia por nenhum crime.