Tocantins

PM é presa durante operação para desarticular núcleo feminino de facção criminosa no Tocantins

Denomina de ‘Rosetta’, a operação ocorreu em Palmas, Araguaína, Aliança do Tocantins, Miracema, Pium e Pedro Afonso.

Por Redação 84.925
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24/10/2019 08h22 - Atualizado há 4 anos
Operação ocorreu nesta quinta, 24

Uma policial militar da reserva foi presa em casa por tráfico de drogas durante uma operação da Polícia Civil deflagrada na manhã desta quinta-feira (24). Além dela, mais 10 mulheres e 2 homens também foram presos.

Conforme o apurado, os agentes tinham ido até a residência da militar cumprir um mandado de busca e apreensão contra o filho dela, mas acabaram encontrando a policial com drogas na residência.

A operação da Polícia Civil tem o objetivo de desarticular a participação de mulheres nos altos cargos administrativos de uma facção de renome nacional responsável por atuação no tráfico de drogas no Tocantins.

Denomina de ‘Rosetta’, a operação ocorreu em Palmas, Araguaína, Aliança do Tocantins, Miracema, Pium e Pedro Afonso.

Participaram da operação 14 equipes de policiais civis, como a Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado – DRACCO e das Divisão Especializada em Investigações Criminais – DEIC de Palmas, Araguaína e Paraíso,  com o apoio da Divisão de Repressão a Narcóticos – DENARC de Palmas e Araguaína, Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa – DHPP de Gurupi,  DRACCO, DEIC Palmas, Araguaína e Paraíso, DENARC Palmas e Araguaína, DHPP de Gurupi, Delegacia de Pedro Afonso, em parceria com o Grupo de Operações Táticas Especiais – GOTE.

A operação ganhou este nome em referência a Rosetta Cutolo, irmã de Rafaelle Cutolo, chefe da Nuova camorra Organizatta, uma facção criminosa de atuação na Itália.

Rosetta teria orquestrado, em 1978, a fuga de seu irmão de uma unidade hospitalar psiquiátrica com requintes de ficção cinematográfica. Até aquele momento, não se tinha registros da participação feminina em altos cargos de decisão e gerenciamento de organizações criminosas.

Segundo a Polícia Civil, a analogia à operação foi realizada uma vez que as mulheres possuem, todas elas, ‘cargos’ importantes dentro da facção, gerenciando, ordenando e executando tarefas de relevância.

Elas, assim como Rosetta, são mulheres com características violentas e de mentalidade voltada ao crime, como se realizassem com prazer, suas ações criminosas.

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